Vamos começar essa postagem com Itamar. Procurem Eldorado. Depois no meio da Poesia duas músicas em ordem aleatória.. segue o link
http://www.youtube.com/watch?v=iUjhsSiLbdA
e
http://www.youtube.com/watch?v=E0iUjM-PAVo
Procura um sentimento.
Não. Não. Não procura! Deixa aparecer.
Deixa transparecer. Deixa desafogar.
Deixa. Deixa um pouco. Deixa. pode ser capaz disso ?
Eu deixei meu sonho ser um novelo impreciso.
Me servi disso. Me absorvi nisso. Um sono. Um gosto.
Deixa mulher, homem, deixa sonhar. Permitir. Permitir sonhar.
Deixa homem, mulher, deixar sonhar. O por vir. O ressoar na alma.
Permita o profundo, o devaneio, o lance de imporoviso, seu corpo
dançando uma música que não gosta, deixa.
Fica junto agora. Pensa. Pensa no depois. Pensa no agora. Curte o agora.
Pensa no depois. No antes. Nos amantes, deixar ser feliz.
Faz. Faz ser feliz deixa ser assim! Queira ser feliz com a vida. Só pensa nisso.
Nem pensa na verdade. Nem na verdade é vida. Permeia. Perpetua. Perpétua isso na alma.
Penso em tudo agora. Nem levo mais a conta a mim.
Nem me faço. Sei no final o caminho. Sei que se pode se desfazer um piso de ipês, uma boca um beijo qualquer. Talvez nesse sentido o mais importante. O meu próprio amor.
E um dia meio nublado sorri. E nem sei a razão. Nem era eu e nem era você.
Por mais que eu quisesse éramos os dois juntos.
Tiago Carneiro 12/07/2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
São pequenos rasgos que deixam as ideias passarem.
Não era nada sério. Era vazio só. Mas trouxe uma sensação quente e eu parecia um balão flutuando no ar. Estava reconfortante me sentir assim, simples, cheio de problemas, dores, angústias e preocupações. Não era nada. Era só um tipo de felicidade de se sentir vivo. Nada que criasse algum tipo de alarde. Era só saber quer estávamos unidos e que era só isso.
Poderia o mundo desabar, como já estava acontecendo. Doenças, grana curta, medos, amigos tomando seus caminhos pra longe, pequenas ilusões manifestas do dia a dia, desejos confessáveis, um tipo de tortura de saber a verdade e se regojizar com isso.
Supor uma faísca falha entre os ventos distantes da escuridão, poderia ser isso.
Poderia ser só um tempo em que descansássemos a cabeça um no colo do outro, despertando devagar todo os desejos mais insanos e perdidos da vida. É poderia ser isso também.
Isso, o que sinto agora, é um furacão que fez questão de rachar um continente inteiro ao meio e eu me sentindo como que se estivesse em paz permanente.
Não há um verdade nesse sentimento. Ele existe, me completa, é complexo de tão simples. E eu não entendo. Escrevo sobre ele como se escrever fosse parte incompleta dele. Ele é um só. Eu apesar de um só procuro algo que dentro de mim que se externado, nesse momento, me complemente e deixe uma pista pro outro se completar.
Acho que durante anos tive uma vergonha de sentir isso. Mas isso não é Clarice. É, talvez um desejo da minha Clarice. Não ela não está perto agora. E na verdade nem sei quando. Não ela, outra coisa nasceu. E outras coisas nascerão. Isso nasceu de mim. É algo claro, clara evidentemente, mas meu.
É uma sensação de falso controle em que você sabe que tem N coisas desalinhadas mas tudo faz um sentido absurdo. Não, na verdade não faz sentido. Tem sentimento, sentidos, mas não tem sentido exato.
Não tem uma análise que seja capaz de alcançar isso, pelo que eu saiba.
Eu acho que é um surto em forma de amor pra quem sabe que que fez ou está prestes a causar impactos. Eu acho que é uma loucura de se deixar desnorteado e sem lembrança de novo.
Quero saber onde rasguei a roupa da realidade para me sentir assim? Que roupagem velha eu rasguei? Será que construí aquele personagem inóspito que sempre desejei? Não. O meu menino de sonhos me leva para um lugar mais fácil de me sentir. Agora me leva para um lugar em que o riso e o risco da perda são iguais. Me leva para realidade de saber e querer quem escolhi estar comigo.
Era isso. É complexo pra caralho nada de: - Simples assim.
Viu eu fui, fluí e não foi nada de mais. Só um desabafo gostoso.
Acho que era só isso. Estar bem comigo mesmo tendo a ilusão que nada tem solução e eu estou confiante que a solução está ali, demente, me dando a mão e eu clareando a sensação pra poder chegar no profundo.
Não era nada sério. Era vazio só. Mas trouxe uma sensação quente e eu parecia um balão flutuando no ar. Estava reconfortante me sentir assim, simples, cheio de problemas, dores, angústias e preocupações. Não era nada. Era só um tipo de felicidade de se sentir vivo. Nada que criasse algum tipo de alarde. Era só saber quer estávamos unidos e que era só isso.
Poderia o mundo desabar, como já estava acontecendo. Doenças, grana curta, medos, amigos tomando seus caminhos pra longe, pequenas ilusões manifestas do dia a dia, desejos confessáveis, um tipo de tortura de saber a verdade e se regojizar com isso.
Supor uma faísca falha entre os ventos distantes da escuridão, poderia ser isso.
Poderia ser só um tempo em que descansássemos a cabeça um no colo do outro, despertando devagar todo os desejos mais insanos e perdidos da vida. É poderia ser isso também.
Isso, o que sinto agora, é um furacão que fez questão de rachar um continente inteiro ao meio e eu me sentindo como que se estivesse em paz permanente.
Não há um verdade nesse sentimento. Ele existe, me completa, é complexo de tão simples. E eu não entendo. Escrevo sobre ele como se escrever fosse parte incompleta dele. Ele é um só. Eu apesar de um só procuro algo que dentro de mim que se externado, nesse momento, me complemente e deixe uma pista pro outro se completar.
Acho que durante anos tive uma vergonha de sentir isso. Mas isso não é Clarice. É, talvez um desejo da minha Clarice. Não ela não está perto agora. E na verdade nem sei quando. Não ela, outra coisa nasceu. E outras coisas nascerão. Isso nasceu de mim. É algo claro, clara evidentemente, mas meu.
É uma sensação de falso controle em que você sabe que tem N coisas desalinhadas mas tudo faz um sentido absurdo. Não, na verdade não faz sentido. Tem sentimento, sentidos, mas não tem sentido exato.
Não tem uma análise que seja capaz de alcançar isso, pelo que eu saiba.
Eu acho que é um surto em forma de amor pra quem sabe que que fez ou está prestes a causar impactos. Eu acho que é uma loucura de se deixar desnorteado e sem lembrança de novo.
Quero saber onde rasguei a roupa da realidade para me sentir assim? Que roupagem velha eu rasguei? Será que construí aquele personagem inóspito que sempre desejei? Não. O meu menino de sonhos me leva para um lugar mais fácil de me sentir. Agora me leva para um lugar em que o riso e o risco da perda são iguais. Me leva para realidade de saber e querer quem escolhi estar comigo.
Era isso. É complexo pra caralho nada de: - Simples assim.
Viu eu fui, fluí e não foi nada de mais. Só um desabafo gostoso.
Acho que era só isso. Estar bem comigo mesmo tendo a ilusão que nada tem solução e eu estou confiante que a solução está ali, demente, me dando a mão e eu clareando a sensação pra poder chegar no profundo.
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