terça-feira, 22 de novembro de 2011

"a minha música é o que ela quer ser"
Gilberto Gil

Minha poesia nasceu para ser assim como se é Sveglia
Minha poesia nasceu para ser
ser algo meu e dela
Eu não nasci, as vezes nasci pois quis
Eu não nasce se descobre
Cultura vive pois se grava
Eu não sou cultura
Eu, parto, para ser cultura
Eu me faço para nascer e depois ser sepultura.
Quero o rosto fogueado, o espelho octagenário
Quero o sentimento do valor da exepriências.
Eu serei um dia num dia morno Svéglia.
Ela foi seu início e seu fim ovo.
Eu serei nada, desde que a musa cante bem e mais E BEM MAIS ALTO em meus ouvidos
desde que me liberte e me libere dos mais postiços sentidos
que revolvem minha vista.
"Vai violeiro" "Voa meu sabiá"
Um dia ser o Svéglia da miha própria vida.
Centro e senhor do que se diz e atina.



Tiago Carneiro 23/11/2011
Dias sem um vício.
Dias sem nada dos outros
e tempo para mim.
Dias com falta incrível
de me sentir livre com o meu dever
escrever.
Escrevo, deleito porque preciso.
Deito porque preciso
Acredito que sem isso
eu não me releria.
Eu não conseguiria
estar sozinho.
Começar a ficar comigo.
Ficar com o meu meu amor e limpo
limpo do que me cerca.
me libertar de cercas e quero agora andar acerca disso.
Entendi o meu lugar.
Meu lugar é aqui comigo.

Tiago Carneiro 22/11/2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

eu não consigo entender minha existência mais sem ela
nada
nada

nada


nada
anda
anda nada
nada anda
eu quro poder viver sem você também
dói
dói saber que te amo mesmo vc longe
mesmo vc perto
dói
as a dor perto eu posso exprimir experimenprantear pra vc logo em seguida
com vc ao londe não
vc me faz falta perto
petulante, angustiante, mesmo quando as vezes, bem as vezes é nausenante
é presente é inconstante é um ermo mítico da roupa vestuta onde ele já
não se encontra mais
é um eu lírico que movimenta um eu cínico que diz o o que quer, ele nem eu não mentem
é um eu e você
você única vestida em túnica branca nua por baixo
vestida de dignindade por dentro e exalando rosas por fora
era você
minha
musa
fortuita
sorte seda que cedia a minhas mãos místicas ao te tocar e volver ao espaço olvido da vida súplica de poder compartilhar contigo algo único.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 15/11/2011

para quando a Tati vltou da praia
rainha de meus desejos mais autêntikos te amo
na casa da mãe sincero
escuto um ar sóbrio enxuto
não sou eu
nem ela depois do vinho
mas somos
somos o há e o que finda o mar
Gigantes do ar
do ar que faz a vela do barco no mar se movimentar
mãe e o filho navegando
Mãe e filho juntos
mãe, suíte de música
envoltos no profundo do que lhes é compreensão.
Mesmo não se entendo
Mesmo se querendo um ao lado do outro
enxutos, acentuados

numa visão ou por outra aceitados.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 15/11/2011

Para Ana Maria

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Uma semana sem facebook.
Estranha. Me deu mais energia de ver e procurar coisas.
De arrumar a casa e não perder tempo
de ver e viver e não sentir o tempo passar.
Esse foi o meu caso...
as vezes
as coisas perdem sentido sem você
são como rombos afastados da alma
um arremesso solto da bola no ar
montar na bola para bater mais forte
pq a dor é muito e não é rala.
estou revendo poesias velhas. não sabia o que fazia e fazia bem.
hoje não sei o que faço e nem sei se faço bem
hoje só estou sentido a fadada saudade
sem um pingo de solidariedade própria
um corpo ainda absorto
um gosto ainda doce
nem imaginei o tamanho de falta que se pode ter


frases perdidas
frases inacabadas e mudas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

últimas notícias

Rebuscando histórias em poderias(poesias) antigas.
Larguei mão do facebook.
Nas buscas achei minha apresentação de teatro com minha mãe de Medéia e dirigido por Attilio Cezar Prade e alguns cooptados rsrsrsrs
Vi os rascunhos da minha primeira música-pedido-de-perdão pra Tati...
E algumas poesias de outras pessoas tipo o Bruce e o Saulo!!!
Mas realemte encontrar o programa de Teatro da Recriarte de 1992 é de mais... Eu tenho passado! Eu tenho passado tanto coisa.
Eu tenho passado e coisas, papéis, personagens, isso tudo agora sou eu! Sou!
Sou o cara ainda revoltado com várias coisas mas mais amadurecido.
Isso me faz ter vontade de ter meus prestem atenção MEUS LIVRES LIVROS DE POESIA.
TUDO O QUE QUERO É PRETENDER E UM DIA CONSTUIR, PASSAR PELO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO MESMO QUE ELE ME ELEVE A UM OUTRO PROCESSO O DE CONTRIÇÃO, DE CONTENÇÃO DE UMA INTENSÃO MAIS LÍMPIDA!!!
ESTOU CAPAZ.
TENHO VONTADE DE DIZER TE AMO PRA TODO MUNDO
VOCÊS AMIGOS EU AMO
DIGAM TAMBÉM EU AMO
É A FOZ DE TUDO
APESAR DO EU ODEIO
HÁ OUTRAS MANEIRAS DE AMAR.
E AGORA EU SEI
SEI QUE EU AMO
SEI QUE ME DESCUBRO
EU SEI QUE ME DIZ: EU ME AMO
É MUITO BOM OUVIR ISSO DE MIM
EU ESTOU VIVO
EU VIVO
EU, VIVA!!!!!!!!!!!
E VOCÊS VIDA!! VIDA QUE ME ENTENDE, DEVORA, ADORA E SOA
COMO MÚSICA SEM SENTIDO NO AR
MAS QUE FAZ SER SENTIDA DENTRO

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SENTIDO

SAUDADE ANTECIPADA DÓI MAIS
POIS DURA MAIS TEMPO
E EU JÁ ME PERCO NOS SENTIDOS DE NÃO TE TER.
ESCREVO PORQUE SINTO
ESCREVO PORQUE SE O MUNDO NÃO ACABAR
QUERO QUE NADA SE ACABE ASSIM
TÃO SOLITÁRIO SUJO E SEM NOÇÃO
QUERO QUE TUDO SE ACABE LIMPO
COMO SE UM CANALHA DESCORISSE UM NOVO AMOR
E FIZESSE O QUE TIVESSE QUE FAZER
DIZER QUE ANDOU ERRADO
QUE NÃO ANDOU PÉ RAPADO COMO DISSE
MAS QUE O AMOR ACABOU E ESTÁ EM OUTRA.
QUERIA QUE O MUNDO SE ACABASSE EM CABEÇAS E CABAÇAS
POIS AÍ DENTRO DO OCO COLOCARIA ALGUMA COISA
FAZENDO O FRANKSTIEN CORRETO, COM MEDO E A CORAGEM DE ERRAR
E SER...
E UMA CISMA
E UM CIÚME
E UM CLOSE BEM GRANDE EM VOCÊ
ME FAZ PEQUENO
E ME FAZ QUESTIONAR
PQ ASSIM TÃO BONITA ?



QUEM TIVER VONTADE CONTINUA A POESIA!!!!
um ramo se faz
mesmo da terra ainda afoita por se fazer
uma granja mesmo inclausurada ainda tem alguns cânticos
em seus mais recônditos cantos
Os galos As galinhas Os Frangos
mesmo juuntos e separados por sua determinação hormonal
ainda fazem sentir o seu barulho
até mesmo o mais mesuqinho
até duvido
até concluo
até da cloaca saem as necessidades e o adubo pra outra vida
Mesmo tentando esterelizar a vida
ela sempre se cria
e me cria mesmo quando eu não aceito
E eu não aceito várias coisas que ela me impõe
mas Ela é a vida e não o desejo dos outros.
Ela dá a vida e não somente o desejo dos homens.
Ela dá a própria via e não somente aos caninos dos homens.
Somos carne e sereno
Senso e veneno.
Não somos nada além do alicate bruto da mão
que desarosca a porca com o movimento preso do polegar
Nem se vê
Nem se sabe
pois se perde o sabor
se a verve é de não saber o que é dor e se para quem sabe é só senti-la
pois não cintila no frango da granja que ele também é caminho na vivido
ele só decidiu ser ferida vivida exposta.
Ai a granja em que vivemos. Ai o rodo que nos passa as pernas
e nos faz cair nas calçadas famosas da lama
todos somos meras paragens de resíduos não recicláveis
mas alguns tentam tirar o que há de não-próximo de si.
Mas na granja a injeção quase fatal te pega
de azeita e vocÊ não terá o cheiro rico do sangue da morte
te exultado que mesmo sem a cabeça te faz correr ainda.
Você na granja gargareja para espantar o mau-hálito
que sai de suas palavras preconceituosas.
No metrô é boi, no carro é boy que é boi pois também vai pro bate
no ônibus é galinha, é laranja que vai sendo apertado até caber o próximo
que eu quero bicar pra ele morrer pois não há mais espaço
NEM UM LAÇO DE AMOR E COMPAIXÃO NOS UNE.
A GALINHA BICA A POÇA DE SANGUE QUE É O OUTRO ATÉ SENTIR O SANGUE NA GARGANTA.


Tiago Felipe Viegas CARNEIROOOOOOOOOOOOO
09/11/11