quinta-feira, 26 de setembro de 2013

o que aquela faísca fez


eu só queria que aquela faísca tivesse se tornado maior no meu coração
e tivesse feito desandar antes todas as lágrimas guardadas até então.
eu só queria que eu enxergasse melhor sem o auxílio externo.
aí, esse amor, infelizmente me despedaço de você.
aí esse amor pra sempre, aí esse amor tão contundente
tão gostoso e latente.
esse sentimento de beijos e carinhos.
de fodas e fantasias
ah esse amor de segredos inenarráveis de desejos tolos
de devaneios bobos
aí esse amor que foi de mais que superou todas as tolerâncias
esse amor que não foi de parcimônias.
queria eu ter tido mais coragem para vivê-lo não nos símbolos e balões de texto do que se deveria dizer
queria eu ter sido mais límpido e escrupuloso nessa vivência aguerrida
que transbordou.
é ele transbordou,
de uma maneira que não imaginávamos, de uma maneira que eu não suportei conter em mim.
eu amei mais do que deveria amar.
não se nega a si para ter um amor.
esse amor foi pleno, robusto e vertedeiro.
esse amor modificou visões, deixou claro pra quem acompanhava que é possível não se desistir dele.
não desista do amor, apesar das rimas bobas, dos laços soltos, dos momento ocos, pois na falta
se delimita o que quer também.
viver do amor, viver de amor, se submeter ao amor, se intransigir do amor, se mastigar e gargalhar do amor,
se regogizar do amor, gozar com gosto no amor, com uito gosto tal qual fizemos
isso é uma dádiva, a entrega ao amor. é uma dádiva a sinestesia do amor.
foi uma dádivaa e ter o coração tão pleno e verdadeiro.



me fez aprender a vida.



Tiago Felipe Viegas Carneiro  26/0/2013

para Tati Lopes com muito, muito, amor.



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