terça-feira, 30 de agosto de 2011

Verso

Verso

sinto saudade de você
do meu sentido inacabado sem palavras
nem meias lavras laboradas
nesse campo de labutador.

tem dias em que sou abandonada
por pouco por um sentido que não expressa
a imensidão do que queremos
Te apraz esse dizer ?

Meu complemento é você
seja eu em Hai-Kai
seja eu numa mistura serena de nuvem carregada
de desabafo.

Sou eu essa tradução do teu olho castanho escuro
Sou eu essa mudança de fisionomia
se defrontando no espelho a fazer a barba
que nesses anos veio engrossando.

É, nunca te abandonei e você me fez féu e cantada
me fez véu sendo descoberto de prazer e fúria sútil
Serei eu sereia e ela senha deste motim ?

Beiro eu o teu precipício escuro
desde as noite de jardins, as amarguras das madrugadas insones
sou eu teu meio teu princípio teu conhecimento
teu vislumbre de realidade
sou eu tua lubrificação d´olho para realidade
sou eu essa necessidade de fim e preciso
sou eu tua parva
e sois vós meu mestre confuso
num misto de confúcio e animal prenhe e indócil.
Não sabes onde chegas mas sou teu meio
te sou cara face e feito
te sou graça afago e peito.


Preciso de você para ser.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/08/2011 22:41



Nenhum comentário:

Postar um comentário