quinta-feira, 12 de dezembro de 2013




E eu leio o poema do limão e do beijo roubado
e eu leio a mulher que nome nenhum nome lhe cabia
creio que poderia ter todos esses poemas lendo-te às cegas
em meio ao trançado do amor que poderia nos acontecer
se as flechas não estivessem tão desorientadas e os ventos
que constipam o lado esquerdo do peito não levassem para outro lado.
Eu leio meus poemas de ilusão e nem quero saber o que está ao lado
eu lido com meus sonhos como se fossem reais
mas só os cílios de quem sonha são reais ao se encostarem
para um beijo.



Tiago Felipe Viegas Carneiro  24/11/13

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