quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Nas tardes que se fazem frias pela chuva lenta
e contínua ouço o esboço do desconforto da mãe
que ao ver o filho molhado
pede que este se seque para que não pegue um resfriado.
Já é quente dentro de casa.
Mas a precipitação contorna os obstáculos do ar e deixa fora
livre do conforto de dentro.
Tempo bom. Tempo maluco.
Esclarece o pensamento
Deixa sóbreo tudo o que realmente interessa a mostra.
É como a gota sondar o caminho pelo qual será
levada pelo vento e conseguir mudar de direção caindo
na roupa lilás e a calça jeans azul da moça.
Gota que também decide e salpica a camisa do rapaz ao lado da mulher.
Homem e mulher se abraçam
Homem e mulher unidos em casa
Mulher e homem decidem se molhar juntos
Moldar juntos os caminhos
a trilha do caminho
até uma casa
Casa aonde Uma cuida do filho por conta do tempo,
e outra lado um casal realiza seu amor
seja pela pelante chuva
seja pelo pelante amor.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 01/12/2011

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