sábado, 22 de dezembro de 2012
Atenção você foi publicado
Recebi um dos mais lindos presentes da minha vida. Meu pai publicou meu blog em uma adorável edição artesanal.
Obrigado.
sábado, 17 de novembro de 2012
ESTRANHO
Estou estranho
Me sinto pesar
Peso muito
Tenho a noção de que não sou leve
Leve é a brisa fria que bate nas noites do sudeste
Quente é o ar raivoso que brada fundo do meu coração
Estou confuso e me escondo onde dá
você me dá, me escondo
você precisa, me escondo lá
você me quer, me escondo lá
não há nada mais.
Estou branco, e criolo e cafuso.
Não sou aqui no meu intelecto o santo
sou o mais perverso, o intenso
sou nada, sou qualquer coisa
Me sinto livre, invento
sou de vida, de noite
sou de pessoas de gentes de sentimentos que ensinam
as pessoas me ensinam
mas não tenho um mestre
e depois desse tempo de vida também não tenho um ensinamento para passar.
Tiago Carneiro
18/11/2012
Reflexão
*sem revisão
Reflexão
Nestes dias, muitas vezes, os
rostos são impassíveis de boa vontade. Nada laceia essa bocas para um sorriso.
O mundo que chegou aqui com a globalização fez a gente se levar muito a sério.
O povo hoje em dia não gosta de conversar com
os velhos seja no ônibus ou no metrô. Qual o medo que se tem deles? Qual
o medo deles?
Esse tempo em que temos o fetiche
pelo moderno, pela excessiva quantidade de tempo em diversão, pelo tempo que
gastamos no trânsito, pela nossa imobilidade política, pelo nosso consumo
extraordinário de álcool, energéticos, tonificadores musculares e pelo
comunicador mais moderno em nossos bolsos para que no primeiro momento de tédio
mostremos a nós mesmos que ali não é o único lugar em que posso estar, produz
um conteúdo cuja qualidade é inversamente proporcional a quantidade produzida.
Essa lógica insana, a que estamos
submetidos, deixa a todos deslocados. Não vejo como seria possível obter outro
olhar sob essa cidade.
Sucesso é algo medido. Bem estar
é algo medido. Se divertir é somente a quantidade de álcool e música que a
gente ouve. Houve um tempo em que se divertir era discutir até a última gota de
cerveja do copo. E que o trabalho tinha um valor mensurável. Hoje não sabemos o
valor de uma vida. Às vezes vale uma bala que o estado paga, ou os dez reais da
paranga, ou o carro financiado ou até o financiamento da casa.
Sério que muitas vezes tento
entender a lógica do obter e ser aquilo que obtenho. Se eu tenho as não usufruo
o que sou então? Se eu tenho e usufruo sei o que sou. Ou o que tento ser. Nada
é mais isso. Segundo a nossa lógica o tempo voa. A vida passa e temos que
trabalhar e temos que nos divertir.
Esquecemos que temos que
refletir, pensar e sair para executar. Só assim podemos sair do olhar do sob e
ter o olhar do sobre.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
É BREGA MAS É MEU
Desabafo porque preciso
Escrevo porque
preciso
Deixo o desejo
fluir porque preciso.
Necessito de amor
porque ele é preciso.
Não há maneiras,
só maneirismo no meu amor.
Nem sempre
encontro dias disponíveis para o amor.
E palavras mesmo
as mais bregas não cabem num poema de amor.
Desabafo
Desando
Desodeio/
Devaneio
Nada se embaraça em mim se não amo.
Tudo se embarga em mim se desânimo.
Dê, dá, dedos, madeiras, miscelânea
Músculos
Seletos, seletores músculos para a vida.
Tudo começa e termina no amor.
É BREGA MAS É MEU.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 04/09/2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Vamos começar essa postagem com Itamar. Procurem Eldorado. Depois no meio da Poesia duas músicas em ordem aleatória.. segue o link
http://www.youtube.com/watch?v=iUjhsSiLbdA
e
http://www.youtube.com/watch?v=E0iUjM-PAVo
Procura um sentimento.
Não. Não. Não procura! Deixa aparecer.
Deixa transparecer. Deixa desafogar.
Deixa. Deixa um pouco. Deixa. pode ser capaz disso ?
Eu deixei meu sonho ser um novelo impreciso.
Me servi disso. Me absorvi nisso. Um sono. Um gosto.
Deixa mulher, homem, deixa sonhar. Permitir. Permitir sonhar.
Deixa homem, mulher, deixar sonhar. O por vir. O ressoar na alma.
Permita o profundo, o devaneio, o lance de imporoviso, seu corpo
dançando uma música que não gosta, deixa.
Fica junto agora. Pensa. Pensa no depois. Pensa no agora. Curte o agora.
Pensa no depois. No antes. Nos amantes, deixar ser feliz.
Faz. Faz ser feliz deixa ser assim! Queira ser feliz com a vida. Só pensa nisso.
Nem pensa na verdade. Nem na verdade é vida. Permeia. Perpetua. Perpétua isso na alma.
Penso em tudo agora. Nem levo mais a conta a mim.
Nem me faço. Sei no final o caminho. Sei que se pode se desfazer um piso de ipês, uma boca um beijo qualquer. Talvez nesse sentido o mais importante. O meu próprio amor.
E um dia meio nublado sorri. E nem sei a razão. Nem era eu e nem era você.
Por mais que eu quisesse éramos os dois juntos.
Tiago Carneiro 12/07/2012
http://www.youtube.com/watch?v=iUjhsSiLbdA
e
http://www.youtube.com/watch?v=E0iUjM-PAVo
Procura um sentimento.
Não. Não. Não procura! Deixa aparecer.
Deixa transparecer. Deixa desafogar.
Deixa. Deixa um pouco. Deixa. pode ser capaz disso ?
Eu deixei meu sonho ser um novelo impreciso.
Me servi disso. Me absorvi nisso. Um sono. Um gosto.
Deixa mulher, homem, deixa sonhar. Permitir. Permitir sonhar.
Deixa homem, mulher, deixar sonhar. O por vir. O ressoar na alma.
Permita o profundo, o devaneio, o lance de imporoviso, seu corpo
dançando uma música que não gosta, deixa.
Fica junto agora. Pensa. Pensa no depois. Pensa no agora. Curte o agora.
Pensa no depois. No antes. Nos amantes, deixar ser feliz.
Faz. Faz ser feliz deixa ser assim! Queira ser feliz com a vida. Só pensa nisso.
Nem pensa na verdade. Nem na verdade é vida. Permeia. Perpetua. Perpétua isso na alma.
Penso em tudo agora. Nem levo mais a conta a mim.
Nem me faço. Sei no final o caminho. Sei que se pode se desfazer um piso de ipês, uma boca um beijo qualquer. Talvez nesse sentido o mais importante. O meu próprio amor.
E um dia meio nublado sorri. E nem sei a razão. Nem era eu e nem era você.
Por mais que eu quisesse éramos os dois juntos.
Tiago Carneiro 12/07/2012
São pequenos rasgos que deixam as ideias passarem.
Não era nada sério. Era vazio só. Mas trouxe uma sensação quente e eu parecia um balão flutuando no ar. Estava reconfortante me sentir assim, simples, cheio de problemas, dores, angústias e preocupações. Não era nada. Era só um tipo de felicidade de se sentir vivo. Nada que criasse algum tipo de alarde. Era só saber quer estávamos unidos e que era só isso.
Poderia o mundo desabar, como já estava acontecendo. Doenças, grana curta, medos, amigos tomando seus caminhos pra longe, pequenas ilusões manifestas do dia a dia, desejos confessáveis, um tipo de tortura de saber a verdade e se regojizar com isso.
Supor uma faísca falha entre os ventos distantes da escuridão, poderia ser isso.
Poderia ser só um tempo em que descansássemos a cabeça um no colo do outro, despertando devagar todo os desejos mais insanos e perdidos da vida. É poderia ser isso também.
Isso, o que sinto agora, é um furacão que fez questão de rachar um continente inteiro ao meio e eu me sentindo como que se estivesse em paz permanente.
Não há um verdade nesse sentimento. Ele existe, me completa, é complexo de tão simples. E eu não entendo. Escrevo sobre ele como se escrever fosse parte incompleta dele. Ele é um só. Eu apesar de um só procuro algo que dentro de mim que se externado, nesse momento, me complemente e deixe uma pista pro outro se completar.
Acho que durante anos tive uma vergonha de sentir isso. Mas isso não é Clarice. É, talvez um desejo da minha Clarice. Não ela não está perto agora. E na verdade nem sei quando. Não ela, outra coisa nasceu. E outras coisas nascerão. Isso nasceu de mim. É algo claro, clara evidentemente, mas meu.
É uma sensação de falso controle em que você sabe que tem N coisas desalinhadas mas tudo faz um sentido absurdo. Não, na verdade não faz sentido. Tem sentimento, sentidos, mas não tem sentido exato.
Não tem uma análise que seja capaz de alcançar isso, pelo que eu saiba.
Eu acho que é um surto em forma de amor pra quem sabe que que fez ou está prestes a causar impactos. Eu acho que é uma loucura de se deixar desnorteado e sem lembrança de novo.
Quero saber onde rasguei a roupa da realidade para me sentir assim? Que roupagem velha eu rasguei? Será que construí aquele personagem inóspito que sempre desejei? Não. O meu menino de sonhos me leva para um lugar mais fácil de me sentir. Agora me leva para um lugar em que o riso e o risco da perda são iguais. Me leva para realidade de saber e querer quem escolhi estar comigo.
Era isso. É complexo pra caralho nada de: - Simples assim.
Viu eu fui, fluí e não foi nada de mais. Só um desabafo gostoso.
Acho que era só isso. Estar bem comigo mesmo tendo a ilusão que nada tem solução e eu estou confiante que a solução está ali, demente, me dando a mão e eu clareando a sensação pra poder chegar no profundo.
Não era nada sério. Era vazio só. Mas trouxe uma sensação quente e eu parecia um balão flutuando no ar. Estava reconfortante me sentir assim, simples, cheio de problemas, dores, angústias e preocupações. Não era nada. Era só um tipo de felicidade de se sentir vivo. Nada que criasse algum tipo de alarde. Era só saber quer estávamos unidos e que era só isso.
Poderia o mundo desabar, como já estava acontecendo. Doenças, grana curta, medos, amigos tomando seus caminhos pra longe, pequenas ilusões manifestas do dia a dia, desejos confessáveis, um tipo de tortura de saber a verdade e se regojizar com isso.
Supor uma faísca falha entre os ventos distantes da escuridão, poderia ser isso.
Poderia ser só um tempo em que descansássemos a cabeça um no colo do outro, despertando devagar todo os desejos mais insanos e perdidos da vida. É poderia ser isso também.
Isso, o que sinto agora, é um furacão que fez questão de rachar um continente inteiro ao meio e eu me sentindo como que se estivesse em paz permanente.
Não há um verdade nesse sentimento. Ele existe, me completa, é complexo de tão simples. E eu não entendo. Escrevo sobre ele como se escrever fosse parte incompleta dele. Ele é um só. Eu apesar de um só procuro algo que dentro de mim que se externado, nesse momento, me complemente e deixe uma pista pro outro se completar.
Acho que durante anos tive uma vergonha de sentir isso. Mas isso não é Clarice. É, talvez um desejo da minha Clarice. Não ela não está perto agora. E na verdade nem sei quando. Não ela, outra coisa nasceu. E outras coisas nascerão. Isso nasceu de mim. É algo claro, clara evidentemente, mas meu.
É uma sensação de falso controle em que você sabe que tem N coisas desalinhadas mas tudo faz um sentido absurdo. Não, na verdade não faz sentido. Tem sentimento, sentidos, mas não tem sentido exato.
Não tem uma análise que seja capaz de alcançar isso, pelo que eu saiba.
Eu acho que é um surto em forma de amor pra quem sabe que que fez ou está prestes a causar impactos. Eu acho que é uma loucura de se deixar desnorteado e sem lembrança de novo.
Quero saber onde rasguei a roupa da realidade para me sentir assim? Que roupagem velha eu rasguei? Será que construí aquele personagem inóspito que sempre desejei? Não. O meu menino de sonhos me leva para um lugar mais fácil de me sentir. Agora me leva para um lugar em que o riso e o risco da perda são iguais. Me leva para realidade de saber e querer quem escolhi estar comigo.
Era isso. É complexo pra caralho nada de: - Simples assim.
Viu eu fui, fluí e não foi nada de mais. Só um desabafo gostoso.
Acho que era só isso. Estar bem comigo mesmo tendo a ilusão que nada tem solução e eu estou confiante que a solução está ali, demente, me dando a mão e eu clareando a sensação pra poder chegar no profundo.
sábado, 23 de junho de 2012
ITAMAR
Nem sempre tenho tudo o que quero. As vezes demora a vir e me ver tentar alcançar e não conseguir me frustra mas as coisas acontecem os dias passam e eu acabo nem me ligando nisso. Foi assim com algo que queria e tentei assistir pois para mim é de extrema importância sendo uma pessoa que trabalha com palavra, criatividade, poesia e é altamente inspirada pela música. Durante quase um ano tentei assistir ao documentário sobre o Itamar Assumpção. Desde a primeira vez que li queria seria lançado procurei mais informações, mais detalhes, assisti ao especial da TV Cultura sobre o Itamar, procurei informações na internet e redes sociais. Nessas procuras vi ao especial da TV pelo youtube, me encantei com a música que era linha dos blocos finais, uma parceria com a Alice Ruiz, Sei dos Caminhos quase chorei no trabalho assistindo e escutando as músicas. Tentei várias vezes ver o documentário no cinema ou alguma sala, mas outros compromissos me desorientavam e eu não pude ver. Me chateava a idéia de que ele poderia não ser mais exibido. Na verdade pensando com um artista, como poderia saber algo sobre arte sem ver isso?! Ainda mais no meu caso em que desde criança escuto Itamar, seja nos discos dele ou com Cássia Eller, Zélia Duncan ou Ná Ozzeti interpretando?! Minha identificação é justamente a que é muito mostrada no documentário, não ter algo que me identifique que seja rotulável. Ser rotulado ou facilmente identificável é dizer que se faz o mesmo e durante muito tempo. De uma maneira isso limita quem faz arte ou se propõe no meu caso a fazê-la. A mídia, a comunicação social, e a estranha aceitação humana muitas vezes nos impõe isso, a identificação, o imutável, o reconhecível. É tão difícil se reconhecer outro? É tão estranho assim mudar, ter idéias, criar sensações diferentes e coisas não parecidas? É difícil entender o diferente?! Bom no caso de Itamar foi. No caso de “N” artistas foi também. Alguns aceitaram essa imposição. Mas o documentário foi mais que isso e menos em algumas coisas. Eu esperava demais. E sempre espero. Sempre. Acho que faltou uma contextualização melhor na parte musical de onde ele brotou, de quando ele brotou. Imagino para diretor, família e produtores o que é arrumar material para produzir o que foi feito, e o que está ali é uma realização e tanto, digna, louvável. Seguir seu próprio caminho, sem concessões é algo soberbo. Ele fez. Vida de artista.
Segue a música e a letra
Na vida sou passageiro
Eu também motorista
Fui trocador motorneiro
Antes de ascensorista
Tenho dom pra costureiro
Para datiloscopista
Com queda pra macumbeiro
Talento pra adventista
Agora sou mensageiro
Além de pára-quedista
Às vezes mezzo engenheiro
Mezzo psicanalista
Trejeito de batuqueiro
A veia de repentista
Já fui peão boiadeiro
Fui até tropicalista
Outrora fui bom goleiro
Hoje sou equilibrista
De dia sou cozinheiro
À noite sou massagista
Sou galo no meu terreiro
Nos outros abaixo a crista
Me calo feito mineiro
No mais vida de artista
http://letras.mus.br/itamar-assumpcao/269197/
E também tem essa que pra mim é algo espiritual, tal qual a Alice Ruiz falou...
Sei Dos Caminhos
Itamar Assumpção/Alice Ruiz
Sei dos caminhos que chegam, sei dos que se afastam
Conheço como começa, como termina o que faço
Só não cheguei como chegar Ao nosso próximo passo
Ontem, meu bem, contei até cem
Hoje já não sei Hoje já não sei
Ontem, meu bem, contei até três
Hoje eu só pensei
Hoje eu só pensei
Sei que me encontro sozinho
Sei também quando me acho
Sei tudo o que você acha
O buraco é mais embaixo
Foi um achado te achar
Perdido acho diacho
Meu bem, porque não vens que tem
Ontem eu pensei Ontem eu pensei
http://letras.mus.br/itamar-assumpcao/272504/
Nem sempre tenho tudo o que quero. As vezes demora a vir e me ver tentar alcançar e não conseguir me frustra mas as coisas acontecem os dias passam e eu acabo nem me ligando nisso. Foi assim com algo que queria e tentei assistir pois para mim é de extrema importância sendo uma pessoa que trabalha com palavra, criatividade, poesia e é altamente inspirada pela música. Durante quase um ano tentei assistir ao documentário sobre o Itamar Assumpção. Desde a primeira vez que li queria seria lançado procurei mais informações, mais detalhes, assisti ao especial da TV Cultura sobre o Itamar, procurei informações na internet e redes sociais. Nessas procuras vi ao especial da TV pelo youtube, me encantei com a música que era linha dos blocos finais, uma parceria com a Alice Ruiz, Sei dos Caminhos quase chorei no trabalho assistindo e escutando as músicas. Tentei várias vezes ver o documentário no cinema ou alguma sala, mas outros compromissos me desorientavam e eu não pude ver. Me chateava a idéia de que ele poderia não ser mais exibido. Na verdade pensando com um artista, como poderia saber algo sobre arte sem ver isso?! Ainda mais no meu caso em que desde criança escuto Itamar, seja nos discos dele ou com Cássia Eller, Zélia Duncan ou Ná Ozzeti interpretando?! Minha identificação é justamente a que é muito mostrada no documentário, não ter algo que me identifique que seja rotulável. Ser rotulado ou facilmente identificável é dizer que se faz o mesmo e durante muito tempo. De uma maneira isso limita quem faz arte ou se propõe no meu caso a fazê-la. A mídia, a comunicação social, e a estranha aceitação humana muitas vezes nos impõe isso, a identificação, o imutável, o reconhecível. É tão difícil se reconhecer outro? É tão estranho assim mudar, ter idéias, criar sensações diferentes e coisas não parecidas? É difícil entender o diferente?! Bom no caso de Itamar foi. No caso de “N” artistas foi também. Alguns aceitaram essa imposição. Mas o documentário foi mais que isso e menos em algumas coisas. Eu esperava demais. E sempre espero. Sempre. Acho que faltou uma contextualização melhor na parte musical de onde ele brotou, de quando ele brotou. Imagino para diretor, família e produtores o que é arrumar material para produzir o que foi feito, e o que está ali é uma realização e tanto, digna, louvável. Seguir seu próprio caminho, sem concessões é algo soberbo. Ele fez. Vida de artista.
Segue a música e a letra
Na vida sou passageiro
Eu também motorista
Fui trocador motorneiro
Antes de ascensorista
Tenho dom pra costureiro
Para datiloscopista
Com queda pra macumbeiro
Talento pra adventista
Agora sou mensageiro
Além de pára-quedista
Às vezes mezzo engenheiro
Mezzo psicanalista
Trejeito de batuqueiro
A veia de repentista
Já fui peão boiadeiro
Fui até tropicalista
Outrora fui bom goleiro
Hoje sou equilibrista
De dia sou cozinheiro
À noite sou massagista
Sou galo no meu terreiro
Nos outros abaixo a crista
Me calo feito mineiro
No mais vida de artista
http://letras.mus.br/itamar-assumpcao/269197/
E também tem essa que pra mim é algo espiritual, tal qual a Alice Ruiz falou...
Sei Dos Caminhos
Itamar Assumpção/Alice Ruiz
Sei dos caminhos que chegam, sei dos que se afastam
Conheço como começa, como termina o que faço
Só não cheguei como chegar Ao nosso próximo passo
Ontem, meu bem, contei até cem
Hoje já não sei Hoje já não sei
Ontem, meu bem, contei até três
Hoje eu só pensei
Hoje eu só pensei
Sei que me encontro sozinho
Sei também quando me acho
Sei tudo o que você acha
O buraco é mais embaixo
Foi um achado te achar
Perdido acho diacho
Meu bem, porque não vens que tem
Ontem eu pensei Ontem eu pensei
http://letras.mus.br/itamar-assumpcao/272504/
terça-feira, 15 de maio de 2012
Para um aniversário em que quero dizer tudo o que eu amo
Como pode um amor assim
Alguém que te ama mesmo dormindo
e você, no seu sonho, ser tão ingrato ?
Você caminha sem direção definida,
aguém tem paciência pra achar contigo um norte
e não é a mãe nem o amigo...
Como pode?
E ela nem veio do céu noturno das estrelas do centro-oeste.
Pariticipo como coadjuvante do nascimento de uma mnulher impressionante
de um ser que transborda pro bem, por razões que a necessidade da vida explica
e a gente como ignorante explora. E eu como sentimento puro tento atender.
Não são poucas as necessidades, não são poucas as verdades que são expostas.
Nem são poucos os caminhos tortos de uma vida que se refaz e deixa pra trás
sem mágoa ou hipocrisia, mágoas e hipocrisias vestes que não lhe são justas.
Ela não é como eu.
Como posso amar tanto uma terra criatura ?
Não há poder maior que a temosia de uma taurina de amar.
Não há teimosia melhor que um taurino se fazer flor em meio a lama
A própria lotus desfralda na costela que cria na cabeça a controversia de adão que se quer.
Como pode uma criatura se entregar tanto ?
Como pode um ser se refazer da noite pro dia mais forte mesmo depois do pior tropeço ?
Como pode no final do dia uma pessoa dizer assim no fim do dia, te amo.
De maneira tão carinhosa te compreendendo e te ajudando a ser o que você quer !?
Como não se entregar de corpo inteiro e sempre desejar o canto feliz do pássaro tinhoso dedicado a ela ?
Que não há medida exata na entrega, disso, eu nesses caminhos deslavados, sabia, mas agora me entrego diferente.
Qual a razão de tanto incômodo, de tanta estranheza ?
Desculpem a rima indigesta, mas é possível vivendo em outra lama suportar tanta beleza? Num ser só, que dá tudo de si ?
Você minha estrela da infância do Centro do Cruzeiro do Sul, que me traz o samba, a metamorfose, que faz querer te mostrar o que há de novo, se bem que, o que há de mais novo é esse amor intenso que a gente levita dentro da gente.
Você é uma das Três Marias que me trouxeram a Graça de viver... Você é o artíficio da vida pra me compreender em arte.
E nem um verso, por mais sentimental que eu faça, será capaz de dar vazão,tanta que é a enorme felicidade de te amar e encontrar em teu colo tão refeito, pelas compreensões lisongeiras que você traz pra essa vida, e que me acalentam.
Você não é a beleza do meu dia começar de novo.
Você é a beleza do meu dia começar todo dia!
"você sou eu que me vou no sumidouro do espelho"
Tiago Carneiro 15/05/2012
e se puderem escutem essa obra
http://www.vagalume.com.br/natiruts/em-paz.html
sexta-feira, 13 de abril de 2012
e o sono vem
perto
aconchegante
delirante
erguendo estranhas catedrais
vem num prazer de colo e de aconchego de mãe
vem num sentido de ouvir estou felz contigo
a sono sonho de desejos delirantes
chega abraçando pés cabelos peito costas e
coração
me leva pro mundo de Morfeu
lá não manda o adultoe sim a criança que sou eu.
vem sonho
assim pra mim vem.
Cabelo, Cabelereira, para cabeludo e rebelados
Para minhas amigas Ana Elisa, Bia Paro e Kátia Kall.
Uma vai fácil pro trabalho.
Uma vai porque é o que nasceu pra fazer. Traz no corpo a marca.
Outra vai, curte, é árduo, e também, como as outras faz bem feito.
Difícil cortar o cabelo. Difícil, dói o pé, os dedos e o tornozelo.
Ali, em pé o dia inteiro, mesmo durante ou após a ressaca.
O corte ali é exato (mesmo com tesouras feitas para destrinchar e arremeter a ponta)
e deixar nascer cabelo de novo para criar outro corte é fácil, mas tem um tempo para acontecer.
Um tempo lento da lua, do mês, do nascimento, de dar certo o treino para o caimento.
São tantos fios nesse emaranhado de vidas.
Passa uma vassoura, faz uma massagem, são sãs apesar de tantas histórias e memórias que tem que se refazer para manhã seguinte depois da balada. Vejo que elas entendem o que há de mais complexo do ser, o redemoinho, a altura, o desejo, o desejo de altura, o farejar em meio a tantos cheiros o ponto de corte ideal.
Elas cortam. E que corte. Deixam então se acostumar e se deixam emaranhar a mão na laboriosa tessitura desse fio que vem do couro.
Couro tratado com a mesma mão que faz a massagem, que se elástica por entre os poros que entende o que é vívido do cabelo pelo tato inato do talento.
Ah esse tempo e a tesoura. Ninguém espera o corte seguinte, mantém, inova e explora e se deixa levar na criatividade conseguinte da tesourada seguinte.
O tempo lento da tesoura da vida ninguém sabe quanto tempo leva é uma questão de se acostumar com a vida e quando a vivência do que não é mais necessário se desencanta, se transforma.
Um beijo e um final de semana de cortes maravilhosos para vocês!!!
Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/04/2012
PS: Teve que sair sem a revisão da Kiel mas se houve erro foi por necessidade.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
Parace pra mim que nunca reconhceço o amor
nem o de verdade nem o de mentira
peco pequeno por tudo isso parecer ilusão
São, não são, são sentidos que me levam a crer nisso
nesse amor, nesse sentimento de vestígios
Não vejo os olhos que me ajudam a levantar de manhã me dando bom dia
realmente nego assitir essa cena de manhã
por isso eu prefiro fazer primeiro
isso não é meu
nem de outro
Mentira! Me acarinho todo...
é um ato ilusório de uma determinada situação preestabelicada na minha cabeça[
que me daria um prazer matinal.
Meigo e com cara de quem quer o calor fraterno em quero ser acarinhado por inteiro
Faço cara de quem quer dormir e não pode, levanto fazendo a vez de lépido
Isso é negação
é mais
é ato voluntarioso de perceber que não importa o dia
importa sentir e saber que independente da situação, as vezes,
há amor no ato desastroso de não consguir dar bom dia.
Oras há o amor em dizer não.
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Pelo visto só eu acompanho diariamente meu blog tenho plena liberdade aqui rsrsrsrsrsrsrs
Então deixarei aqui somente as poesias...
Não te tenho de manhã
não te tenho de tarde
nem de noite
Nem te tenho na verdade
eu te tento
te tento compreeder
te tento falar
e nem sei se você me ouve
E saber se você comove, nem faço idéia
faço frases
e nelas imagino o que você pode dizer.
Mas elas não te alcançam
Você em seu amor é simplesmente maior.
és simplesmente o canto que diferencia o bom do ideal
Eu eu te vejo dormindo
sendo o que você é no teu sonho de ser.
Aonde eu quero chegar como tudo isso ?
Em você. E nada mais.
Para Tatiane
domingo, 5 de fevereiro de 2012
e nos propusermos fazer coisas diferentes.
Criamos um mundo paralelo.
Nos perdmos no meio dele. Via o dia raiando dentro de mim e era alta a madrugada dentro de mim.
Era preciso não ser do mundo para poder enxergar o além de nós.
Não fui o mais aplicado nem percorri as distâncias que achava que eram necessárias.
Apenas andei pela nossa estrada.
não haviam ladeiras,planos, aclives e declives por onde andar.Não. Ali não era plano. Não. Ali não era. Eu não era. Era e nada.
Fugas e figas não me adiantavam poços e músicas ambientavam. Fogo e carne não queimavam.
Nesse caminho apenas nós caminhávamos.
Foi duro na certeza de que o concreto abatia a certeza do mundo.
Não era dali que tinha medo. Tenho o medo do outro lado.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 05/02/2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Casa Pó: Sinônimo USP
Casa Pó: Sinônimo USP: USP, tanto esforço............. Para um amigo meu a imagem é a de um inseto, inseto este que levaria ce...
eu te amo e me odeio
eu te odeio e não
eu te quero e queor mais
eu te faço mulher e nem
eu não e você sim
eu não posso e você também
Eu beijo e na tua mordia há dor
Eu grito e no teu ouvindo há dor
eu nada
nem desculpa
nem meia culpa
nem nada
eu te desejo e sempre algum dos dois dorme
então nem busco sou bruto e grito
me toca me faz di amante
e nem assim gritante
é sempre assimm nada marcado
apenas o desejado
e as vezes arrancando as vestes de você.
nada pode ser marcado
mesmo tudo tendo a sua hora
não posso elencar a quantidade díspare de sentimentos antagônicos
que refluem e me fazem regogitar agora
tenho sim um ódio imenso contra o que eu poderia acreditar que é o meu fracasso
sem falar nos moldes e condicionamentos que adentram e pertubam a minha mente
que eu considerava tão sã.
Sabe, essa porra não me leva a lugar nenhum
nem me faz nem me tira dessa história de ter tantos sentimentos
que o álcool deixa mais insano.
Então revendo o passado encontro o que não quero
então vivendo o presenre vejo o que não quero e não tenho agora.
Bem pensante não vejo nada, alias nem via nada
numca enxergo
apenas vejo e ver apenas não é elevar o simples dragão na vida.
e quero latir, ladrar e me inconformar com o mundo.
Bem pensante isso não é nada.
Pensar ter raiva e não agir.
Bem delirante quero devanear o que há de bom e discutir a parábola da Vida Perdida.
Quero ganhar tempo não perdendo o tempo com as ninharias que a vida me oferece.
Ela me oferece mas não entrega o que eu espero
Ela me enriquece mas não escuta meus desejos
é lá que me entristece mas não tece a realização dos meus desejos.
É o que espero e não destrata o pacto antigo que tenho de me realzar
por mais bêbadas que seja as minhas expectativas.
Eu falo com vocÊ e parece que brigo comigo
Eu aprumo meu ouvido mesmo não tendo vivo esse sentido.Só meu ouço porque escuto você me reclamando
me vejo e perco o sentido dada a razão de estar lúcido.
Estou embriagado de um sentido nefasto de mim mesmo que não quer se olhar num mundo a que não pertenço.
Não sou assim, não sou desse mundo, escuto teu choro e não sou eu que choro, mas choro te compreendendo
mesmo sendo as lágrimas algo extenso ao meu sentido porco
tenho uma grande malvadeza em mim a de não me compreender em todos os momentos sãos.
Tenho a grande sutileza de ser você o cachorro sempre culpado, que liberdade é essa de sentimento
que confusão é essa de dor que não aguento
que dono de razão sou eu, que dono de sentimento sou eu que se mostra tão bom que não se atende ?
Sabe eu tenho em mim um amor que supera a era que range em sonos a espera de acordar
ess sou eu esse sou morte e vida esse sou esperança e alegria de que posso mudar e nada muda mas ainda tenho esperança e alegria.
esse sou eu com força e não tenho sei lá nem meio segndo de vontade.
não tenho nada me apoiando sou só achando que alguém vem vir me resgatar
sou a princesa deitada sou o rombo imenso do orçamento
sou nada
apenas sou fera com feridas abertas por garras que me ferem nos sonhos de dentro pra fora.
me rasga e ainda me firo desde ontem desde agora desde o mundo sempre que me escuto e abro a ferida
que esnpotâneamente se reflete e grita no corpo nú da carne queimada.
Isso preciso assar um perú tenro no forno e na hora mais grata queimar a mão para chamar a atenção não só pelo sabor delicioso da carne a ser devorada como se fosse a minha mas ter o momento único de mostrar que ainda apesar de tudo sou exberante pois sinto a dor imensa da queimadura e do ralar a pele na aspesa da vida.
Então tenho isso na minha cabeça e no coração
Como dizem e eu sem ser irônico
simples assim.
Me dói.
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