passeio com os cachorros.
Pastel com você.
Volta.
Passeio com você.
Pastel de Palmito.
Palhaçada de cachorro.
Amor que vem e vai.
Coisa de bobo.
Coisa de salame no bar com o chopp gelado.
Na hora que der me veja.
Eu espero.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
as manhãs começam tensas e indulgentes
algo no calor do sol deve ser.
Os rostos andam mas não acordam
se escoram uns nos outros destoam de si
como se o Dna e o pensar indecisamente
não lhes constituisse parte comum.
Ah os homens e mulheres e seus medos de adultérios
se esquecem que já traíram seus próprios sonhos.
Já nascemos sabendo que vamos morrer.
Isso não trai , isso dá motivo para nos distrair
e encontrar o que há de verdadeiro dentro.
Não o oco de fora.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 21/12/2011
algo no calor do sol deve ser.
Os rostos andam mas não acordam
se escoram uns nos outros destoam de si
como se o Dna e o pensar indecisamente
não lhes constituisse parte comum.
Ah os homens e mulheres e seus medos de adultérios
se esquecem que já traíram seus próprios sonhos.
Já nascemos sabendo que vamos morrer.
Isso não trai , isso dá motivo para nos distrair
e encontrar o que há de verdadeiro dentro.
Não o oco de fora.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 21/12/2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Eu estou tentando entender o que sinto.
Estou tentando entender o que o Maurício quer dizer pra mim(na verdade o que interpreto pra mim) e o que acontece na minha vida...
Bom a vida é assim.
Sem jeito.
Sem igual
Sem mortos e com iguais.
Deus me guarde
Deus me guie
Deusa Tati que Eros-Tiago
me leve até a ti.
Tiago Carneiro 15/12/2011
Estou tentando entender o que o Maurício quer dizer pra mim(na verdade o que interpreto pra mim) e o que acontece na minha vida...
Bom a vida é assim.
Sem jeito.
Sem igual
Sem mortos e com iguais.
Deus me guarde
Deus me guie
Deusa Tati que Eros-Tiago
me leve até a ti.
Tiago Carneiro 15/12/2011
Você tem coragem de me chegar em casa bêbada? Sem dona? Sem nada ?
Sem estar em si mesma ? Sem se ensimesmar comigo ? Como assim
Como nada faz nexo quando fala mesmo trôpega ?
Como você acha que só o ébrio é que te compreende ?
Só nós bêbados é o que faz compreensão pra ti ?
Só nós bêbados é o que gera noção de sentido pra tá ?
Pra tá junto ?
Entucha logo o sentido, o certo, o correto, o errado, o perdido
o perdi na praia
Encontra agora em ti e em ta o pleno sentido do amor! Te desafio! Te confronto sóbreo, sapo, príncipe, principiante, sortudo, em meio a sortilégios de des-sabores!
HA!!!!! Mulher-menina, não és múmia!! Me compreende a entender-te! Se eu és um mosaico eu sou um ser prosaico, monossilábico pelo cansaço de não conseguir procurar tuas ancas fecundas. Nisso não sou profícuo sou som confuso, sou vários instrumentos pra você me tocar.
Está a ti, a tua desposiçao e a minha desposiçao de desejos.
Está sóbreo a ti e a tua entreposição dos nossos desesperos.
Ama
e nem sabe mais
Ama e nem sabe
mais o que ama
Ama e sabe o que mais ama.
E amor sem saber, sei que te amo.
Tiago Carneiro 14/12/2011
Sem estar em si mesma ? Sem se ensimesmar comigo ? Como assim
Como nada faz nexo quando fala mesmo trôpega ?
Como você acha que só o ébrio é que te compreende ?
Só nós bêbados é o que faz compreensão pra ti ?
Só nós bêbados é o que gera noção de sentido pra tá ?
Pra tá junto ?
Entucha logo o sentido, o certo, o correto, o errado, o perdido
o perdi na praia
Encontra agora em ti e em ta o pleno sentido do amor! Te desafio! Te confronto sóbreo, sapo, príncipe, principiante, sortudo, em meio a sortilégios de des-sabores!
HA!!!!! Mulher-menina, não és múmia!! Me compreende a entender-te! Se eu és um mosaico eu sou um ser prosaico, monossilábico pelo cansaço de não conseguir procurar tuas ancas fecundas. Nisso não sou profícuo sou som confuso, sou vários instrumentos pra você me tocar.
Está a ti, a tua desposiçao e a minha desposiçao de desejos.
Está sóbreo a ti e a tua entreposição dos nossos desesperos.
Ama
e nem sabe mais
Ama e nem sabe
mais o que ama
Ama e sabe o que mais ama.
E amor sem saber, sei que te amo.
Tiago Carneiro 14/12/2011
Qua a razão de desaparecer
Eu desapareço
sou nulo agora
não quero
não minto
só sinto
muito desaparecer
mas eu quero isso
quero ser o procurado
o que não tem telefone
o que não tem contato
o que não se dispõe ao contato comum
Então desapreci
decidi
decidi reaprender como vivia.
Decidi vendo a luz raiar com olhos soltos à luz do dia.
Decidi que preciso de você.
Reaprender a ver com os olhos sem a "magia" e "encanto"
Busco agora o desencontro pra encontrar o real de mim.
Tiago Carneiro 14/12/2011
sou nulo agora
não quero
não minto
só sinto
muito desaparecer
mas eu quero isso
quero ser o procurado
o que não tem telefone
o que não tem contato
o que não se dispõe ao contato comum
Então desapreci
decidi
decidi reaprender como vivia.
Decidi vendo a luz raiar com olhos soltos à luz do dia.
Decidi que preciso de você.
Reaprender a ver com os olhos sem a "magia" e "encanto"
Busco agora o desencontro pra encontrar o real de mim.
Tiago Carneiro 14/12/2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
criar e deixar referências do que me inspira é uma preocupação
quero escrever
quero e preciso
escrevia porque precisava
escrevi pois naquela precisei
escrevo porque é preciso
escrevoporquepreciso
é um tudo junto e amalgamado
é o instante em que me permito estar sozinho
e colaborador de mim mesmo
sou voluntário de minha causa
sou arroubo da minha alma
sou o que me cria e criva em mim e própia inspiração
MI QUARTO
MI DESÓDEN
MI PROBLEMA
Eu me arrumo e postergo deslumbrado o gosto de fossa da inocência.
Sempre um
alimente o elemento que consome a emoção
Queria ser o Elfante no Fim de tempoda de caçada
perdido
sem o marfim das minha presas
sendo oprimido pelas feras e forcas
e facas que me despadaçam a carne
sou um elefante de mamute de osso
que sobrevive
que se move
e se move por pouco por pouco a pouco
e que deixa em si o pó preto da fuligem das fumaças dos carros arrotos cigarros mentolados que nos cercam do início ao fim da noite.
É como morrer e ser a última consciência ativa do futebol
quero deixar a marca indelével do elfante nas ancas maduras da loja de souvenir
pois sou o broche que não combina com nada
mas você tem porque gosta.
Então dada consciência eu maduro a idéia de ser algo
Tiago Felipe Viegas Carneiro 03/12/2011
Mais uma poesia inacabada desta noite
mas se vc leu já poesia
quero escrever
quero e preciso
escrevia porque precisava
escrevi pois naquela precisei
escrevo porque é preciso
escrevoporquepreciso
é um tudo junto e amalgamado
é o instante em que me permito estar sozinho
e colaborador de mim mesmo
sou voluntário de minha causa
sou arroubo da minha alma
sou o que me cria e criva em mim e própia inspiração
MI QUARTO
MI DESÓDEN
MI PROBLEMA
Eu me arrumo e postergo deslumbrado o gosto de fossa da inocência.
Sempre um
alimente o elemento que consome a emoção
Queria ser o Elfante no Fim de tempoda de caçada
perdido
sem o marfim das minha presas
sendo oprimido pelas feras e forcas
e facas que me despadaçam a carne
sou um elefante de mamute de osso
que sobrevive
que se move
e se move por pouco por pouco a pouco
e que deixa em si o pó preto da fuligem das fumaças dos carros arrotos cigarros mentolados que nos cercam do início ao fim da noite.
É como morrer e ser a última consciência ativa do futebol
quero deixar a marca indelével do elfante nas ancas maduras da loja de souvenir
pois sou o broche que não combina com nada
mas você tem porque gosta.
Então dada consciência eu maduro a idéia de ser algo
Tiago Felipe Viegas Carneiro 03/12/2011
Mais uma poesia inacabada desta noite
mas se vc leu já poesia
Engraçado perceber o que é o mundo fora
estranho encontrar como está o meu mundo dentro
triste perceber o que não faço
o minha palavra não corta
o que meu sangue não sente.
De quantos anseios eu preciso para me encontrar ?
De quantos desejos eu preciso para me satisfazer ?
Nessa eterna busca quente
Nesse imenso buraco negro
No que há força imersa que suga tudo pra dentro
e depois devolve
e não se sabe donde e nem como
Vem como insatisfação
Vem como um universo dentro de um mundo
e com raiva
Vem como gelo no copo de água com limão no dia de ressaca
vem como a espremidinha do bar numa tarde insólita.
Não vem como no encontro rápido de ir ao cinema.
Não vem
Não vai
Nem quebra, nem porra nenhuma faz
Vem fica e esteia na garganta
no peito
no centro no âmago
Nú no inconcluso do mundo
Nú no absurdo do mundo
Nú absolutamente nú e desatinado
sem tempero, sem tempo, sem dengo
sem nada
Múúúúúúúúú absolutamente mú vaca insatisfeito
Nada sinto para procurar e identificar o que é lastro de sentimento
que me move por dentro.
Rasgar a alma
Rasgar a fibra indistinta do músculo do braço
Rompimento
a vida é um eterno rompimento
seja da placenta, seja da querência, seja de romper a si mesmo
em tardes folgadas da noite de antanho.
É querer libertar
é no final ter um único momento de reflexão agudo
É trazer pra si o valor mais alto do que se cria
fora ou dentro de si
Trilhar, brincar, se insatisfazer
reclamar, bradar, gritar e dizer em alto e bom som
Meu corpo e minha alma respeitam a uma ética
antiga em que o meu motivo de fazer aquilo que gosto me traz a reflexão
mas pura do momento mais solitário
Romper é confundir tudo o que é consolidado num único momento de sentatez
perene e voltar ao lugar mais miúdo mais diminuto da alma
é relaxar pra gozar a fim de gozar
Rompimento é o ato feito, flagelado, degradante do arrependimento da sensação
escrota que desdobra a veste com raiva vasada de alguma foz que era de um nó
sem a mínima e autêntica glória.
Romper é passar o sofrimento da dúvida clichê da escolha que ainda há de nos assombrar
O rompimento é viver o momento antigo e deixar pra lá
Rompimento é fazer o discurso da Clarisse que o ovo é ultrapassar a própria casca de si e soletrar o próprio nome verdadeiro.
Rompimento é sobreviver vivendo levando as coisas passadas como experiência recém-lavada dentro da bagagem e deixar mofar e se deteriorar.
Sobre viver não há o que dizer. É apenas viver e largar mão
Mas não é apenas
É fator principal do que se busca e não se encontra
é sempre buscar no infinito de possibilidades o estar sozinho
sendo mesmo que sendo um estar acompanhado.
Ainda temos o comportamento de manada
o mundo vai acabar
deixa a merda rolar.
Ainda tenho o comportamento condicionado
de não ser a minha vontade.
Ainda tenho carrego comigo o labor de sonhar e tentar realizar
Um blues antigo, um arrepio novo, o melhor samba de todos os tempos da última semana
um artigo um ar petrolífero sujando o que um dia ou outro ia se alastrar pela praia
Um rompimento inato.
Rompimento palavra hiata de não conceber
Rompimento não é concepção nem conceição
Rompimento é o transformado saindo do ventre
É não achar um lugar próprio e acabado
é achar o lugar que por propício é inadequado
é um lugar inóspito e quebrado
é um lugar
Isso rompimento é um lugar onde não nos queremos nos achar mas a hora em que ele acontece nos eleva a isso.
Eu sou
e estou aqui nesse pequeno momento.
Ele e eu não somos nada
talvez peixes perdidos a nadar no mar
e vivemos o que nos pune, agrada, amarra, magoa, mata e nos faz viver.
Tempo
Eu tenho o meu e você tem o seu
nos comprometendo, nos afagando, remetendo ao um outro assento em que estivemos sentados no passado
Éramos ou somos pasageiros. Lógica símia, lógica longínqua e similar
O corpo pede a alma reflete
o espírito se destrai e nos merece novamente.
Um pequeno louco ainda tulmutua dentro mim
algo que me move
que se derrete
e me deixa sabendo o que deveria ter feito e que só agora tenho as ferramentas impunes para mudar.
Vento frio rompe a alma
eu mudo
estou na Paulista pusilâmine e começo a compreender as regras do jogo
da vida que não quis e da que pretendo mudar
sou fato e fator
e isso me traz a dor da querência e da eterna ruminância.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 03/12/2011
Explicação: essa poesia hoje acaba aqui mas continua como eu continuo insatisfeito sem ter uma obra final que me preencha.
estranho encontrar como está o meu mundo dentro
triste perceber o que não faço
o minha palavra não corta
o que meu sangue não sente.
De quantos anseios eu preciso para me encontrar ?
De quantos desejos eu preciso para me satisfazer ?
Nessa eterna busca quente
Nesse imenso buraco negro
No que há força imersa que suga tudo pra dentro
e depois devolve
e não se sabe donde e nem como
Vem como insatisfação
Vem como um universo dentro de um mundo
e com raiva
Vem como gelo no copo de água com limão no dia de ressaca
vem como a espremidinha do bar numa tarde insólita.
Não vem como no encontro rápido de ir ao cinema.
Não vem
Não vai
Nem quebra, nem porra nenhuma faz
Vem fica e esteia na garganta
no peito
no centro no âmago
Nú no inconcluso do mundo
Nú no absurdo do mundo
Nú absolutamente nú e desatinado
sem tempero, sem tempo, sem dengo
sem nada
Múúúúúúúúú absolutamente mú vaca insatisfeito
Nada sinto para procurar e identificar o que é lastro de sentimento
que me move por dentro.
Rasgar a alma
Rasgar a fibra indistinta do músculo do braço
Rompimento
a vida é um eterno rompimento
seja da placenta, seja da querência, seja de romper a si mesmo
em tardes folgadas da noite de antanho.
É querer libertar
é no final ter um único momento de reflexão agudo
É trazer pra si o valor mais alto do que se cria
fora ou dentro de si
Trilhar, brincar, se insatisfazer
reclamar, bradar, gritar e dizer em alto e bom som
Meu corpo e minha alma respeitam a uma ética
antiga em que o meu motivo de fazer aquilo que gosto me traz a reflexão
mas pura do momento mais solitário
Romper é confundir tudo o que é consolidado num único momento de sentatez
perene e voltar ao lugar mais miúdo mais diminuto da alma
é relaxar pra gozar a fim de gozar
Rompimento é o ato feito, flagelado, degradante do arrependimento da sensação
escrota que desdobra a veste com raiva vasada de alguma foz que era de um nó
sem a mínima e autêntica glória.
Romper é passar o sofrimento da dúvida clichê da escolha que ainda há de nos assombrar
O rompimento é viver o momento antigo e deixar pra lá
Rompimento é fazer o discurso da Clarisse que o ovo é ultrapassar a própria casca de si e soletrar o próprio nome verdadeiro.
Rompimento é sobreviver vivendo levando as coisas passadas como experiência recém-lavada dentro da bagagem e deixar mofar e se deteriorar.
Sobre viver não há o que dizer. É apenas viver e largar mão
Mas não é apenas
É fator principal do que se busca e não se encontra
é sempre buscar no infinito de possibilidades o estar sozinho
sendo mesmo que sendo um estar acompanhado.
Ainda temos o comportamento de manada
o mundo vai acabar
deixa a merda rolar.
Ainda tenho o comportamento condicionado
de não ser a minha vontade.
Ainda tenho carrego comigo o labor de sonhar e tentar realizar
Um blues antigo, um arrepio novo, o melhor samba de todos os tempos da última semana
um artigo um ar petrolífero sujando o que um dia ou outro ia se alastrar pela praia
Um rompimento inato.
Rompimento palavra hiata de não conceber
Rompimento não é concepção nem conceição
Rompimento é o transformado saindo do ventre
É não achar um lugar próprio e acabado
é achar o lugar que por propício é inadequado
é um lugar inóspito e quebrado
é um lugar
Isso rompimento é um lugar onde não nos queremos nos achar mas a hora em que ele acontece nos eleva a isso.
Eu sou
e estou aqui nesse pequeno momento.
Ele e eu não somos nada
talvez peixes perdidos a nadar no mar
e vivemos o que nos pune, agrada, amarra, magoa, mata e nos faz viver.
Tempo
Eu tenho o meu e você tem o seu
nos comprometendo, nos afagando, remetendo ao um outro assento em que estivemos sentados no passado
Éramos ou somos pasageiros. Lógica símia, lógica longínqua e similar
O corpo pede a alma reflete
o espírito se destrai e nos merece novamente.
Um pequeno louco ainda tulmutua dentro mim
algo que me move
que se derrete
e me deixa sabendo o que deveria ter feito e que só agora tenho as ferramentas impunes para mudar.
Vento frio rompe a alma
eu mudo
estou na Paulista pusilâmine e começo a compreender as regras do jogo
da vida que não quis e da que pretendo mudar
sou fato e fator
e isso me traz a dor da querência e da eterna ruminância.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 03/12/2011
Explicação: essa poesia hoje acaba aqui mas continua como eu continuo insatisfeito sem ter uma obra final que me preencha.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Nas tardes que se fazem frias pela chuva lenta
e contínua ouço o esboço do desconforto da mãe
que ao ver o filho molhado
pede que este se seque para que não pegue um resfriado.
Já é quente dentro de casa.
Mas a precipitação contorna os obstáculos do ar e deixa fora
livre do conforto de dentro.
Tempo bom. Tempo maluco.
Esclarece o pensamento
Deixa sóbreo tudo o que realmente interessa a mostra.
É como a gota sondar o caminho pelo qual será
levada pelo vento e conseguir mudar de direção caindo
na roupa lilás e a calça jeans azul da moça.
Gota que também decide e salpica a camisa do rapaz ao lado da mulher.
Homem e mulher se abraçam
Homem e mulher unidos em casa
Mulher e homem decidem se molhar juntos
Moldar juntos os caminhos
a trilha do caminho
até uma casa
Casa aonde Uma cuida do filho por conta do tempo,
e outra lado um casal realiza seu amor
seja pela pelante chuva
seja pelo pelante amor.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 01/12/2011
e contínua ouço o esboço do desconforto da mãe
que ao ver o filho molhado
pede que este se seque para que não pegue um resfriado.
Já é quente dentro de casa.
Mas a precipitação contorna os obstáculos do ar e deixa fora
livre do conforto de dentro.
Tempo bom. Tempo maluco.
Esclarece o pensamento
Deixa sóbreo tudo o que realmente interessa a mostra.
É como a gota sondar o caminho pelo qual será
levada pelo vento e conseguir mudar de direção caindo
na roupa lilás e a calça jeans azul da moça.
Gota que também decide e salpica a camisa do rapaz ao lado da mulher.
Homem e mulher se abraçam
Homem e mulher unidos em casa
Mulher e homem decidem se molhar juntos
Moldar juntos os caminhos
a trilha do caminho
até uma casa
Casa aonde Uma cuida do filho por conta do tempo,
e outra lado um casal realiza seu amor
seja pela pelante chuva
seja pelo pelante amor.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 01/12/2011
Essa vida sem tempo dos casais apaixonados
nas noites quentes de verão.
Seu vento esvoaçante proprício a beijos e apertos do amor.
Brisa leve de rascunho ingênuo.
Noite quente de lua crescente e não encontrada.
Nuvens de prédios desfazem a vista,
ruas e calçadas frescas fazem o clima.
Que o vento sopre mais forte
com seu sem jeito e sem comiseração
faça mais força que seu filho tufão.
Cantem os casais de homens e mulheres em infindas ruas.
Que persigam a sensação extrema onde o amor encontra a liberdade.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/11/2011
nas noites quentes de verão.
Seu vento esvoaçante proprício a beijos e apertos do amor.
Brisa leve de rascunho ingênuo.
Noite quente de lua crescente e não encontrada.
Nuvens de prédios desfazem a vista,
ruas e calçadas frescas fazem o clima.
Que o vento sopre mais forte
com seu sem jeito e sem comiseração
faça mais força que seu filho tufão.
Cantem os casais de homens e mulheres em infindas ruas.
Que persigam a sensação extrema onde o amor encontra a liberdade.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/11/2011
Era destino meu ficar só.
Bambo. Apoiando a cabeça na mão
que se junto ao cotovelo que esmaga
de que viver é bom.
Dor aguda.
Dor mimetizada que se alonga e curva lenta
do forro do mundo.
Ah o refletir sobre si, arte quase perdida
pois estamos desmenbrados já perdemos
o que nos fazia enxergar pra dentro.
Ah dor veste emocional para um mundo envolto
em seus mares e marés de mentiras.
Por que o importante é ter, e não a divina visão
de ser e assim me basto.
Há de haver senso sem consenso que não se tem mais vida.
Venho por puro engenho modificar isso que já foi por si
noção exata.
O mundo é matéria
as vezes trabalhada
mas sempre orgânica.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/11/2011
Bambo. Apoiando a cabeça na mão
que se junto ao cotovelo que esmaga
de que viver é bom.
Dor aguda.
Dor mimetizada que se alonga e curva lenta
do forro do mundo.
Ah o refletir sobre si, arte quase perdida
pois estamos desmenbrados já perdemos
o que nos fazia enxergar pra dentro.
Ah dor veste emocional para um mundo envolto
em seus mares e marés de mentiras.
Por que o importante é ter, e não a divina visão
de ser e assim me basto.
Há de haver senso sem consenso que não se tem mais vida.
Venho por puro engenho modificar isso que já foi por si
noção exata.
O mundo é matéria
as vezes trabalhada
mas sempre orgânica.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/11/2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
"a minha música é o que ela quer ser"
Gilberto Gil
Minha poesia nasceu para ser assim como se é Sveglia
Minha poesia nasceu para ser
ser algo meu e dela
Eu não nasci, as vezes nasci pois quis
Eu não nasce se descobre
Cultura vive pois se grava
Eu não sou cultura
Eu, parto, para ser cultura
Eu me faço para nascer e depois ser sepultura.
Quero o rosto fogueado, o espelho octagenário
Quero o sentimento do valor da exepriências.
Eu serei um dia num dia morno Svéglia.
Ela foi seu início e seu fim ovo.
Eu serei nada, desde que a musa cante bem e mais E BEM MAIS ALTO em meus ouvidos
desde que me liberte e me libere dos mais postiços sentidos
que revolvem minha vista.
"Vai violeiro" "Voa meu sabiá"
Um dia ser o Svéglia da miha própria vida.
Centro e senhor do que se diz e atina.
Tiago Carneiro 23/11/2011
Gilberto Gil
Minha poesia nasceu para ser assim como se é Sveglia
Minha poesia nasceu para ser
ser algo meu e dela
Eu não nasci, as vezes nasci pois quis
Eu não nasce se descobre
Cultura vive pois se grava
Eu não sou cultura
Eu, parto, para ser cultura
Eu me faço para nascer e depois ser sepultura.
Quero o rosto fogueado, o espelho octagenário
Quero o sentimento do valor da exepriências.
Eu serei um dia num dia morno Svéglia.
Ela foi seu início e seu fim ovo.
Eu serei nada, desde que a musa cante bem e mais E BEM MAIS ALTO em meus ouvidos
desde que me liberte e me libere dos mais postiços sentidos
que revolvem minha vista.
"Vai violeiro" "Voa meu sabiá"
Um dia ser o Svéglia da miha própria vida.
Centro e senhor do que se diz e atina.
Tiago Carneiro 23/11/2011
Dias sem um vício.
Dias sem nada dos outros
e tempo para mim.
Dias com falta incrível
de me sentir livre com o meu dever
escrever.
Escrevo, deleito porque preciso.
Deito porque preciso
Acredito que sem isso
eu não me releria.
Eu não conseguiria
estar sozinho.
Começar a ficar comigo.
Ficar com o meu meu amor e limpo
limpo do que me cerca.
me libertar de cercas e quero agora andar acerca disso.
Entendi o meu lugar.
Meu lugar é aqui comigo.
Tiago Carneiro 22/11/2011
Dias sem nada dos outros
e tempo para mim.
Dias com falta incrível
de me sentir livre com o meu dever
escrever.
Escrevo, deleito porque preciso.
Deito porque preciso
Acredito que sem isso
eu não me releria.
Eu não conseguiria
estar sozinho.
Começar a ficar comigo.
Ficar com o meu meu amor e limpo
limpo do que me cerca.
me libertar de cercas e quero agora andar acerca disso.
Entendi o meu lugar.
Meu lugar é aqui comigo.
Tiago Carneiro 22/11/2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
eu não consigo entender minha existência mais sem ela
nada
nada
nada
nada
anda
anda nada
nada anda
eu quro poder viver sem você também
dói
dói saber que te amo mesmo vc longe
mesmo vc perto
dói
as a dor perto eu posso exprimir experimenprantear pra vc logo em seguida
com vc ao londe não
vc me faz falta perto
petulante, angustiante, mesmo quando as vezes, bem as vezes é nausenante
é presente é inconstante é um ermo mítico da roupa vestuta onde ele já
não se encontra mais
é um eu lírico que movimenta um eu cínico que diz o o que quer, ele nem eu não mentem
é um eu e você
você única vestida em túnica branca nua por baixo
vestida de dignindade por dentro e exalando rosas por fora
era você
minha
musa
fortuita
sorte seda que cedia a minhas mãos místicas ao te tocar e volver ao espaço olvido da vida súplica de poder compartilhar contigo algo único.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 15/11/2011
para quando a Tati vltou da praia
rainha de meus desejos mais autêntikos te amo
nada
nada
nada
nada
anda
anda nada
nada anda
eu quro poder viver sem você também
dói
dói saber que te amo mesmo vc longe
mesmo vc perto
dói
as a dor perto eu posso exprimir experimenprantear pra vc logo em seguida
com vc ao londe não
vc me faz falta perto
petulante, angustiante, mesmo quando as vezes, bem as vezes é nausenante
é presente é inconstante é um ermo mítico da roupa vestuta onde ele já
não se encontra mais
é um eu lírico que movimenta um eu cínico que diz o o que quer, ele nem eu não mentem
é um eu e você
você única vestida em túnica branca nua por baixo
vestida de dignindade por dentro e exalando rosas por fora
era você
minha
musa
fortuita
sorte seda que cedia a minhas mãos místicas ao te tocar e volver ao espaço olvido da vida súplica de poder compartilhar contigo algo único.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 15/11/2011
para quando a Tati vltou da praia
rainha de meus desejos mais autêntikos te amo
na casa da mãe sincero
escuto um ar sóbrio enxuto
não sou eu
nem ela depois do vinho
mas somos
somos o há e o que finda o mar
Gigantes do ar
do ar que faz a vela do barco no mar se movimentar
mãe e o filho navegando
Mãe e filho juntos
mãe, suíte de música
envoltos no profundo do que lhes é compreensão.
Mesmo não se entendo
Mesmo se querendo um ao lado do outro
enxutos, acentuados
numa visão ou por outra aceitados.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 15/11/2011
Para Ana Maria
escuto um ar sóbrio enxuto
não sou eu
nem ela depois do vinho
mas somos
somos o há e o que finda o mar
Gigantes do ar
do ar que faz a vela do barco no mar se movimentar
mãe e o filho navegando
Mãe e filho juntos
mãe, suíte de música
envoltos no profundo do que lhes é compreensão.
Mesmo não se entendo
Mesmo se querendo um ao lado do outro
enxutos, acentuados
numa visão ou por outra aceitados.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 15/11/2011
Para Ana Maria
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
estou revendo poesias velhas. não sabia o que fazia e fazia bem.
hoje não sei o que faço e nem sei se faço bem
hoje só estou sentido a fadada saudade
sem um pingo de solidariedade própria
um corpo ainda absorto
um gosto ainda doce
nem imaginei o tamanho de falta que se pode ter
frases perdidas
frases inacabadas e mudas
hoje não sei o que faço e nem sei se faço bem
hoje só estou sentido a fadada saudade
sem um pingo de solidariedade própria
um corpo ainda absorto
um gosto ainda doce
nem imaginei o tamanho de falta que se pode ter
frases perdidas
frases inacabadas e mudas
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
últimas notícias
Rebuscando histórias em poderias(poesias) antigas.
Larguei mão do facebook.
Nas buscas achei minha apresentação de teatro com minha mãe de Medéia e dirigido por Attilio Cezar Prade e alguns cooptados rsrsrsrs
Vi os rascunhos da minha primeira música-pedido-de-perdão pra Tati...
E algumas poesias de outras pessoas tipo o Bruce e o Saulo!!!
Mas realemte encontrar o programa de Teatro da Recriarte de 1992 é de mais... Eu tenho passado! Eu tenho passado tanto coisa.
Eu tenho passado e coisas, papéis, personagens, isso tudo agora sou eu! Sou!
Sou o cara ainda revoltado com várias coisas mas mais amadurecido.
Isso me faz ter vontade de ter meus prestem atenção MEUS LIVRES LIVROS DE POESIA.
TUDO O QUE QUERO É PRETENDER E UM DIA CONSTUIR, PASSAR PELO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO MESMO QUE ELE ME ELEVE A UM OUTRO PROCESSO O DE CONTRIÇÃO, DE CONTENÇÃO DE UMA INTENSÃO MAIS LÍMPIDA!!!
ESTOU CAPAZ.
TENHO VONTADE DE DIZER TE AMO PRA TODO MUNDO
VOCÊS AMIGOS EU AMO
DIGAM TAMBÉM EU AMO
É A FOZ DE TUDO
APESAR DO EU ODEIO
HÁ OUTRAS MANEIRAS DE AMAR.
E AGORA EU SEI
SEI QUE EU AMO
SEI QUE ME DESCUBRO
EU SEI QUE ME DIZ: EU ME AMO
É MUITO BOM OUVIR ISSO DE MIM
EU ESTOU VIVO
EU VIVO
EU, VIVA!!!!!!!!!!!
E VOCÊS VIDA!! VIDA QUE ME ENTENDE, DEVORA, ADORA E SOA
COMO MÚSICA SEM SENTIDO NO AR
MAS QUE FAZ SER SENTIDA DENTRO
Rebuscando histórias em poderias(poesias) antigas.
Larguei mão do facebook.
Nas buscas achei minha apresentação de teatro com minha mãe de Medéia e dirigido por Attilio Cezar Prade e alguns cooptados rsrsrsrs
Vi os rascunhos da minha primeira música-pedido-de-perdão pra Tati...
E algumas poesias de outras pessoas tipo o Bruce e o Saulo!!!
Mas realemte encontrar o programa de Teatro da Recriarte de 1992 é de mais... Eu tenho passado! Eu tenho passado tanto coisa.
Eu tenho passado e coisas, papéis, personagens, isso tudo agora sou eu! Sou!
Sou o cara ainda revoltado com várias coisas mas mais amadurecido.
Isso me faz ter vontade de ter meus prestem atenção MEUS LIVRES LIVROS DE POESIA.
TUDO O QUE QUERO É PRETENDER E UM DIA CONSTUIR, PASSAR PELO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO MESMO QUE ELE ME ELEVE A UM OUTRO PROCESSO O DE CONTRIÇÃO, DE CONTENÇÃO DE UMA INTENSÃO MAIS LÍMPIDA!!!
ESTOU CAPAZ.
TENHO VONTADE DE DIZER TE AMO PRA TODO MUNDO
VOCÊS AMIGOS EU AMO
DIGAM TAMBÉM EU AMO
É A FOZ DE TUDO
APESAR DO EU ODEIO
HÁ OUTRAS MANEIRAS DE AMAR.
E AGORA EU SEI
SEI QUE EU AMO
SEI QUE ME DESCUBRO
EU SEI QUE ME DIZ: EU ME AMO
É MUITO BOM OUVIR ISSO DE MIM
EU ESTOU VIVO
EU VIVO
EU, VIVA!!!!!!!!!!!
E VOCÊS VIDA!! VIDA QUE ME ENTENDE, DEVORA, ADORA E SOA
COMO MÚSICA SEM SENTIDO NO AR
MAS QUE FAZ SER SENTIDA DENTRO
terça-feira, 8 de novembro de 2011
ESCREVO PORQUE SINTO
ESCREVO PORQUE SE O MUNDO NÃO ACABAR
QUERO QUE NADA SE ACABE ASSIM
TÃO SOLITÁRIO SUJO E SEM NOÇÃO
QUERO QUE TUDO SE ACABE LIMPO
COMO SE UM CANALHA DESCORISSE UM NOVO AMOR
E FIZESSE O QUE TIVESSE QUE FAZER
DIZER QUE ANDOU ERRADO
QUE NÃO ANDOU PÉ RAPADO COMO DISSE
MAS QUE O AMOR ACABOU E ESTÁ EM OUTRA.
QUERIA QUE O MUNDO SE ACABASSE EM CABEÇAS E CABAÇAS
POIS AÍ DENTRO DO OCO COLOCARIA ALGUMA COISA
FAZENDO O FRANKSTIEN CORRETO, COM MEDO E A CORAGEM DE ERRAR
E SER...
ESCREVO PORQUE SE O MUNDO NÃO ACABAR
QUERO QUE NADA SE ACABE ASSIM
TÃO SOLITÁRIO SUJO E SEM NOÇÃO
QUERO QUE TUDO SE ACABE LIMPO
COMO SE UM CANALHA DESCORISSE UM NOVO AMOR
E FIZESSE O QUE TIVESSE QUE FAZER
DIZER QUE ANDOU ERRADO
QUE NÃO ANDOU PÉ RAPADO COMO DISSE
MAS QUE O AMOR ACABOU E ESTÁ EM OUTRA.
QUERIA QUE O MUNDO SE ACABASSE EM CABEÇAS E CABAÇAS
POIS AÍ DENTRO DO OCO COLOCARIA ALGUMA COISA
FAZENDO O FRANKSTIEN CORRETO, COM MEDO E A CORAGEM DE ERRAR
E SER...
um ramo se faz
mesmo da terra ainda afoita por se fazer
uma granja mesmo inclausurada ainda tem alguns cânticos
em seus mais recônditos cantos
Os galos As galinhas Os Frangos
mesmo juuntos e separados por sua determinação hormonal
ainda fazem sentir o seu barulho
até mesmo o mais mesuqinho
até duvido
até concluo
até da cloaca saem as necessidades e o adubo pra outra vida
Mesmo tentando esterelizar a vida
ela sempre se cria
e me cria mesmo quando eu não aceito
E eu não aceito várias coisas que ela me impõe
mas Ela é a vida e não o desejo dos outros.
Ela dá a vida e não somente o desejo dos homens.
Ela dá a própria via e não somente aos caninos dos homens.
Somos carne e sereno
Senso e veneno.
Não somos nada além do alicate bruto da mão
que desarosca a porca com o movimento preso do polegar
Nem se vê
Nem se sabe
pois se perde o sabor
se a verve é de não saber o que é dor e se para quem sabe é só senti-la
pois não cintila no frango da granja que ele também é caminho na vivido
ele só decidiu ser ferida vivida exposta.
Ai a granja em que vivemos. Ai o rodo que nos passa as pernas
e nos faz cair nas calçadas famosas da lama
todos somos meras paragens de resíduos não recicláveis
mas alguns tentam tirar o que há de não-próximo de si.
Mas na granja a injeção quase fatal te pega
de azeita e vocÊ não terá o cheiro rico do sangue da morte
te exultado que mesmo sem a cabeça te faz correr ainda.
Você na granja gargareja para espantar o mau-hálito
que sai de suas palavras preconceituosas.
No metrô é boi, no carro é boy que é boi pois também vai pro bate
no ônibus é galinha, é laranja que vai sendo apertado até caber o próximo
que eu quero bicar pra ele morrer pois não há mais espaço
NEM UM LAÇO DE AMOR E COMPAIXÃO NOS UNE.
A GALINHA BICA A POÇA DE SANGUE QUE É O OUTRO ATÉ SENTIR O SANGUE NA GARGANTA.
Tiago Felipe Viegas CARNEIROOOOOOOOOOOOO
09/11/11
mesmo da terra ainda afoita por se fazer
uma granja mesmo inclausurada ainda tem alguns cânticos
em seus mais recônditos cantos
Os galos As galinhas Os Frangos
mesmo juuntos e separados por sua determinação hormonal
ainda fazem sentir o seu barulho
até mesmo o mais mesuqinho
até duvido
até concluo
até da cloaca saem as necessidades e o adubo pra outra vida
Mesmo tentando esterelizar a vida
ela sempre se cria
e me cria mesmo quando eu não aceito
E eu não aceito várias coisas que ela me impõe
mas Ela é a vida e não o desejo dos outros.
Ela dá a vida e não somente o desejo dos homens.
Ela dá a própria via e não somente aos caninos dos homens.
Somos carne e sereno
Senso e veneno.
Não somos nada além do alicate bruto da mão
que desarosca a porca com o movimento preso do polegar
Nem se vê
Nem se sabe
pois se perde o sabor
se a verve é de não saber o que é dor e se para quem sabe é só senti-la
pois não cintila no frango da granja que ele também é caminho na vivido
ele só decidiu ser ferida vivida exposta.
Ai a granja em que vivemos. Ai o rodo que nos passa as pernas
e nos faz cair nas calçadas famosas da lama
todos somos meras paragens de resíduos não recicláveis
mas alguns tentam tirar o que há de não-próximo de si.
Mas na granja a injeção quase fatal te pega
de azeita e vocÊ não terá o cheiro rico do sangue da morte
te exultado que mesmo sem a cabeça te faz correr ainda.
Você na granja gargareja para espantar o mau-hálito
que sai de suas palavras preconceituosas.
No metrô é boi, no carro é boy que é boi pois também vai pro bate
no ônibus é galinha, é laranja que vai sendo apertado até caber o próximo
que eu quero bicar pra ele morrer pois não há mais espaço
NEM UM LAÇO DE AMOR E COMPAIXÃO NOS UNE.
A GALINHA BICA A POÇA DE SANGUE QUE É O OUTRO ATÉ SENTIR O SANGUE NA GARGANTA.
Tiago Felipe Viegas CARNEIROOOOOOOOOOOOO
09/11/11
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
MAIS FELIZ QUANDO ESTOU SENTINDO
sou agora um homem mais feliz.
mais repleto
talvez até com mais amor
pois agora eu me amo mais.
Eu sou assim vivo, morro, mato, dou luz, nasço, confronto minhas próprias
veracidades que não me ocultam mais os olhos e vista
dessa imensidão de montanhas que sou eu escondido e escondendo e mostrando.
Por exemplo, hoje escolho sorver e sobreviver com pouco.
Amanhã quero a beleza do ato impuro e da noite insone.
Depois quero a consequência tardia dos meus feitos e defeitos.
Esse sim sou eu, esse que amanhã se transforma em passarinho
porque é mais fácil
Sim esse sou eu depois que se reduz a poesia porque tem em si o peso de todas as palavras em seu corpo de papel que some e se desmancha na água.
ESSES SÃO OS EUS E EU E OS ECOS QUE FORNECEM A MATÉRIA PRIMORDIAL DO MEU SER QUE é amar.
Tiago Carneiro 26/10/2011
sou agora um homem mais feliz.
mais repleto
talvez até com mais amor
pois agora eu me amo mais.
Eu sou assim vivo, morro, mato, dou luz, nasço, confronto minhas próprias
veracidades que não me ocultam mais os olhos e vista
dessa imensidão de montanhas que sou eu escondido e escondendo e mostrando.
Por exemplo, hoje escolho sorver e sobreviver com pouco.
Amanhã quero a beleza do ato impuro e da noite insone.
Depois quero a consequência tardia dos meus feitos e defeitos.
Esse sim sou eu, esse que amanhã se transforma em passarinho
porque é mais fácil
Sim esse sou eu depois que se reduz a poesia porque tem em si o peso de todas as palavras em seu corpo de papel que some e se desmancha na água.
ESSES SÃO OS EUS E EU E OS ECOS QUE FORNECEM A MATÉRIA PRIMORDIAL DO MEU SER QUE é amar.
Tiago Carneiro 26/10/2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
CRIAÇÃO CONJUNTA COM O BRUCE PELO FACEBOOK
Bruce Le Greco
Vamos parar com a "rasgação de seda" e vamos trabalhar...heheheeh.........O que você sugere para agora?
(agora é a minha vez de ir ao banheiro...já volto)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 59 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
demorou então começo ao som de Miles ainda
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
(bruce)
Bruce Le Greco
há 51 minutos
Bruce Le Greco
(também ao som de Miles...)
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 44 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
(bruce)
Bruce Le Greco
há 40 minutos
Bruce Le Greco
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
Bruce Le Greco
há 40 minutos
Bruce Le Greco
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 36 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
(bruce)
Bruce Le Greco
há 31 minutos
Bruce Le Greco
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 28 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
e àqueles olhos
mantenho o exaltado fosco da aparência
ou retrato o erro da essência ?
(bruce)
Bruce Le Greco
há 21 minutos
Bruce Le Greco
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
e àqueles olhos
mantenho o exaltado fosco da aparência
ou retrato o erro da essência ?
inefável e auto-explicativo
o brilho tosto das perguntas que não se fazem
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 16 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
e àqueles olhos
mantenho o exaltado fosco da aparência
ou retrato o erro da essência ?
inefável e auto-explicativo
o brilho tosto das perguntas que não se fazem
penumbram soltas por entre meu dia de buscar o pão
sentir-me livre para ir a mais, chegar a pé até a farmácia
e me curar, mas não! volto ao meu chapéu
afinal fui somente buscar o pão!
(bruce)
Bruce Le Greco
há 12 minutos
Bruce Le Greco
Bravo! Cheque-mate! Finalizou maravilhosamente!
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 10 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vou colocar no face finalizado e no blog a íntegra, o que vc acha ?
Bruce Le Greco
há 10 minutos
Bruce Le Greco
Por favor...
cara, só uma pequena correção "amaSSado"...acho que é isso, não é?
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 6 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
corrigido no blog rsrsrsrsrsrsrsrsrs
Assinarei no blog como Tiago Felipe Viegas Carneiro e Bruce Le Greco ok ?
Bruce Le Greco
há 4 minutos
Bruce Le Greco
Obrigado, Ti!
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há ± um minuto
Tiago Felipe Viegas Carneiro
Eu que agradeço!!! Tamo junto!!!!
Tiago e Le Greco 01/10/2011
Bruce Le Greco
Vamos parar com a "rasgação de seda" e vamos trabalhar...heheheeh.........O que você sugere para agora?
(agora é a minha vez de ir ao banheiro...já volto)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 59 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
demorou então começo ao som de Miles ainda
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
(bruce)
Bruce Le Greco
há 51 minutos
Bruce Le Greco
(também ao som de Miles...)
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 44 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
(bruce)
Bruce Le Greco
há 40 minutos
Bruce Le Greco
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
Bruce Le Greco
há 40 minutos
Bruce Le Greco
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 36 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
(bruce)
Bruce Le Greco
há 31 minutos
Bruce Le Greco
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 28 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
e àqueles olhos
mantenho o exaltado fosco da aparência
ou retrato o erro da essência ?
(bruce)
Bruce Le Greco
há 21 minutos
Bruce Le Greco
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
e àqueles olhos
mantenho o exaltado fosco da aparência
ou retrato o erro da essência ?
inefável e auto-explicativo
o brilho tosto das perguntas que não se fazem
(tiago)
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 16 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vindo buscar a cesta de pão na esquina perco o meu chapéu
de retintas bordas vermelhas
o perco porque quero, eu troco e peço paciência - antes a mim mesmo
desafogo em choro controverso
perder foi ganhar algo invisível
foi encontrar-se perdido em si
seguindo o rastro de migalhas
até a porta mais próxima da casa
e o rosto borrado de lágrimas
o pão amaçado ao peito descrevia a incapitada
um olhar nú posando frente ao reflexo de outros olhos
também seus
e àqueles olhos
mantenho o exaltado fosco da aparência
ou retrato o erro da essência ?
inefável e auto-explicativo
o brilho tosto das perguntas que não se fazem
penumbram soltas por entre meu dia de buscar o pão
sentir-me livre para ir a mais, chegar a pé até a farmácia
e me curar, mas não! volto ao meu chapéu
afinal fui somente buscar o pão!
(bruce)
Bruce Le Greco
há 12 minutos
Bruce Le Greco
Bravo! Cheque-mate! Finalizou maravilhosamente!
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 10 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
vou colocar no face finalizado e no blog a íntegra, o que vc acha ?
Bruce Le Greco
há 10 minutos
Bruce Le Greco
Por favor...
cara, só uma pequena correção "amaSSado"...acho que é isso, não é?
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há 6 minutos
Tiago Felipe Viegas Carneiro
corrigido no blog rsrsrsrsrsrsrsrsrs
Assinarei no blog como Tiago Felipe Viegas Carneiro e Bruce Le Greco ok ?
Bruce Le Greco
há 4 minutos
Bruce Le Greco
Obrigado, Ti!
Tiago Felipe Viegas Carneiro
há ± um minuto
Tiago Felipe Viegas Carneiro
Eu que agradeço!!! Tamo junto!!!!
Tiago e Le Greco 01/10/2011
ESTANCA CIDADE
passeio a pé pelo centro da cidade
estou bêbado
estamos bêbados
como a criança do livro
todos passam sem prestar atenção nos seus iguais
semi-vivos
filhos da mesma matriz sem realidade
ainda se perde se frenquenta
se aglomera não se faz questão entender-se
então se arruma e se ausenta
deixa a luz acesa pra poder voltar a ser o mesmo
Coorigir ou acertar a falha do corpo corrige o pranto da alma ?
devaneio a pé pela cidade
ela minha saída e meu próprio labirinto
se é assim então estou desiquilibrado
pois o que me faz e permia está descambado de sendso de repartir e de desejar.
Nada na lama e não passa o pé para o embarque na alma.
Sorrir, sorrir, sorrir e devorar
missangas, minutas, horas, pesadelos
já se são pressentidos no corpo enxovalhado e na cara...
Criamos mitos sem dificuldades
mimamos mitos de afinidades
Caminho a pé pelo centro
é meu aniversário
nem de longe vejo
só há prédios, pessoas, garranchos
grudes, galgas, objetos, comidas e sucessos momentâneos
todos parasitam aqui e acolá
desanima a vulgar ciência a dominar o ramo prático da vida
a se atrelar somente ao material.
não foi pra isso que se contruiram estradas e estadas nas vias
de se reconhecer no próximo outro ser humano
é já dizia o poeta, Já deu pra sentir ser urbano
mas quando eu nasci não havia quase amor
e a poesia era prosa travestida de humor.
Carinha a pé pelo centro como muitos já viram
ou olvidam até não mais falar e isso é rápido
tudo se torna pra ele imediato
ver ou esquecer aquela figura só no mau trato
talvez o corpo pressentisse aquilo víamos no ato
o pescoço vira a lata ao lado da mão e a cena fotografada torna-se um hiato.
o que é pára assim mesclando o senso de si e da cidade.
Ainda não se compreendeu no breu que nao se tem saciedade
não cessa não liberta não restringe
e voltasse ao sempre ao teu mais fácil palácio.
São tuas veias animais que fundaram esse dorso contundido de cidade
o descalabro mítico da nossa passividade da peculiaridade de não falar
que o rei está nú
que o rei rui
que a cidade do trono do rei é a ruina da própria falta de fluxo
pro dentro e fora dessa enormidade.
Tiago Felipe Viegas Carneiro
ao metro-ônibus-movie do meu aniversário com a minha visão mau humorada de hoje.
Incômodo.
passeio a pé pelo centro da cidade
estou bêbado
estamos bêbados
como a criança do livro
todos passam sem prestar atenção nos seus iguais
semi-vivos
filhos da mesma matriz sem realidade
ainda se perde se frenquenta
se aglomera não se faz questão entender-se
então se arruma e se ausenta
deixa a luz acesa pra poder voltar a ser o mesmo
Coorigir ou acertar a falha do corpo corrige o pranto da alma ?
devaneio a pé pela cidade
ela minha saída e meu próprio labirinto
se é assim então estou desiquilibrado
pois o que me faz e permia está descambado de sendso de repartir e de desejar.
Nada na lama e não passa o pé para o embarque na alma.
Sorrir, sorrir, sorrir e devorar
missangas, minutas, horas, pesadelos
já se são pressentidos no corpo enxovalhado e na cara...
Criamos mitos sem dificuldades
mimamos mitos de afinidades
Caminho a pé pelo centro
é meu aniversário
nem de longe vejo
só há prédios, pessoas, garranchos
grudes, galgas, objetos, comidas e sucessos momentâneos
todos parasitam aqui e acolá
desanima a vulgar ciência a dominar o ramo prático da vida
a se atrelar somente ao material.
não foi pra isso que se contruiram estradas e estadas nas vias
de se reconhecer no próximo outro ser humano
é já dizia o poeta, Já deu pra sentir ser urbano
mas quando eu nasci não havia quase amor
e a poesia era prosa travestida de humor.
Carinha a pé pelo centro como muitos já viram
ou olvidam até não mais falar e isso é rápido
tudo se torna pra ele imediato
ver ou esquecer aquela figura só no mau trato
talvez o corpo pressentisse aquilo víamos no ato
o pescoço vira a lata ao lado da mão e a cena fotografada torna-se um hiato.
o que é pára assim mesclando o senso de si e da cidade.
Ainda não se compreendeu no breu que nao se tem saciedade
não cessa não liberta não restringe
e voltasse ao sempre ao teu mais fácil palácio.
São tuas veias animais que fundaram esse dorso contundido de cidade
o descalabro mítico da nossa passividade da peculiaridade de não falar
que o rei está nú
que o rei rui
que a cidade do trono do rei é a ruina da própria falta de fluxo
pro dentro e fora dessa enormidade.
Tiago Felipe Viegas Carneiro
ao metro-ônibus-movie do meu aniversário com a minha visão mau humorada de hoje.
Incômodo.
São tontos todos esses devaneios
Beijar a boca de outra pessoa
rastejar no asfalto quente
me ver livre dos restos mortais de um corpo decadente
alterar o padrão do código linguístico
armar uma inverdade digna de governantes
criar de mim um fantoche fictício fugaz
não lembrar nem de si nm de mim a própria historia
recordar com a corda amarrada no pescoço
o prazer insone da lógica que vos governa
São loucos esses devaneios
arrombar de rompante o túnel falsificado
do perceber este momento
reunificar uma raça só que se segmentou por
se deslumbrar por insignificantes diferenças.
Eu quero o tonto e não sonoro desejo
Eu quero a cambaleante e bruxeleante luz
da rota que construo com a minha própria mão
e a luz advinda da estima de todos que fazem o mesmo.
Eu desejo o colo sangrado e reconstituído da mãe
em seu recém aberto ninho.
Abrupto corte
Refeito de realidade
o que realmente quero ?
Beijar a boca de outra pessoa
rastejar no asfalto quente
me ver livre dos restos mortais de um corpo decadente
alterar o padrão do código linguístico
armar uma inverdade digna de governantes
criar de mim um fantoche fictício fugaz
não lembrar nem de si nm de mim a própria historia
recordar com a corda amarrada no pescoço
o prazer insone da lógica que vos governa
São loucos esses devaneios
arrombar de rompante o túnel falsificado
do perceber este momento
reunificar uma raça só que se segmentou por
se deslumbrar por insignificantes diferenças.
Eu quero o tonto e não sonoro desejo
Eu quero a cambaleante e bruxeleante luz
da rota que construo com a minha própria mão
e a luz advinda da estima de todos que fazem o mesmo.
Eu desejo o colo sangrado e reconstituído da mãe
em seu recém aberto ninho.
Abrupto corte
Refeito de realidade
o que realmente quero ?
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
poemas de celular
A falta de amor
é uma placa de contramão
no metrô consolação
14/09/2011
Indócil
Dotado de uma estranha agonia
escutava só a poesia
que me atormentava e me fugia
então peguei-a pela cintura
alforria
dançávamos sem sintonia
aparentemente
erámos um. dois. e de repente
Surgia entre os nós da gente um vento
Que faz e se diluía quando se tem o pressentimento
De que vai dar certo e o resto é só o movimento
Do corpo alegre e do baile do balé
Viver com esta agonia é
Uma quase rasteira de quem ri
Se vive, mas se tem medo do tempo
Que vem das têmporas e não nos poupa
Desse tempo se tem ranço e ranhuras recobertas por musgos
Que se infiltram como se fôssemos pedras
E somos absorvidos pela vida
Aos poucos..
Pois se não existe amor em SP existe num papel de pão num PS de recado da manhã qualquer
A falta de amor
é uma placa de contramão
no metrô consolação
14/09/2011
Indócil
Dotado de uma estranha agonia
escutava só a poesia
que me atormentava e me fugia
então peguei-a pela cintura
alforria
dançávamos sem sintonia
aparentemente
erámos um. dois. e de repente
Surgia entre os nós da gente um vento
Que faz e se diluía quando se tem o pressentimento
De que vai dar certo e o resto é só o movimento
Do corpo alegre e do baile do balé
Viver com esta agonia é
Uma quase rasteira de quem ri
Se vive, mas se tem medo do tempo
Que vem das têmporas e não nos poupa
Desse tempo se tem ranço e ranhuras recobertas por musgos
Que se infiltram como se fôssemos pedras
E somos absorvidos pela vida
Aos poucos..
Pois se não existe amor em SP existe num papel de pão num PS de recado da manhã qualquer
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Verso
Verso
sinto saudade de você
do meu sentido inacabado sem palavras
nem meias lavras laboradas
nesse campo de labutador.
tem dias em que sou abandonada
por pouco por um sentido que não expressa
a imensidão do que queremos
Te apraz esse dizer ?
Meu complemento é você
seja eu em Hai-Kai
seja eu numa mistura serena de nuvem carregada
de desabafo.
Sou eu essa tradução do teu olho castanho escuro
Sou eu essa mudança de fisionomia
se defrontando no espelho a fazer a barba
que nesses anos veio engrossando.
É, nunca te abandonei e você me fez féu e cantada
me fez véu sendo descoberto de prazer e fúria sútil
Serei eu sereia e ela senha deste motim ?
Beiro eu o teu precipício escuro
desde as noite de jardins, as amarguras das madrugadas insones
sou eu teu meio teu princípio teu conhecimento
teu vislumbre de realidade
sou eu tua lubrificação d´olho para realidade
sou eu essa necessidade de fim e preciso
sou eu tua parva
e sois vós meu mestre confuso
num misto de confúcio e animal prenhe e indócil.
Não sabes onde chegas mas sou teu meio
te sou cara face e feito
te sou graça afago e peito.
Preciso de você para ser.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/08/2011 22:41
sinto saudade de você
do meu sentido inacabado sem palavras
nem meias lavras laboradas
nesse campo de labutador.
tem dias em que sou abandonada
por pouco por um sentido que não expressa
a imensidão do que queremos
Te apraz esse dizer ?
Meu complemento é você
seja eu em Hai-Kai
seja eu numa mistura serena de nuvem carregada
de desabafo.
Sou eu essa tradução do teu olho castanho escuro
Sou eu essa mudança de fisionomia
se defrontando no espelho a fazer a barba
que nesses anos veio engrossando.
É, nunca te abandonei e você me fez féu e cantada
me fez véu sendo descoberto de prazer e fúria sútil
Serei eu sereia e ela senha deste motim ?
Beiro eu o teu precipício escuro
desde as noite de jardins, as amarguras das madrugadas insones
sou eu teu meio teu princípio teu conhecimento
teu vislumbre de realidade
sou eu tua lubrificação d´olho para realidade
sou eu essa necessidade de fim e preciso
sou eu tua parva
e sois vós meu mestre confuso
num misto de confúcio e animal prenhe e indócil.
Não sabes onde chegas mas sou teu meio
te sou cara face e feito
te sou graça afago e peito.
Preciso de você para ser.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 30/08/2011 22:41
Reverso
escrevo
preciso me libertar e criar
me fazer através de exercícios
constantes
sinto saudades suas
da sua significância e do se contorno
cada pausa cada fonema
escrevo pois és a minha crise
meu consolo meu solo para noutro momento compartilhar.
Sonoro prum sonho no outro emendar.
Escrevo para encontrar a saída do labirinto
ou para me perder mais e enfrentar o minotauro
para deixar a frase irônica e definitva
a que vai na lápide séria de pedra
que de maneira alguma representa o peito
aberto e a cara estranha que se desenhará debaixo da terra.
Escrevo pois a menina lépida e voraz do pastoreio
dira se presta ou não o conhecimento pouco de letras
e muito pouco de mim mesmo.
Escrevo cavucar - rebuscar as sensações
já que não sinto no presente e tenho dúvidas
se é proveito o feito no passado nas minhas expressões de agora.
escrevo desabafar - é reconhecer a extrema capacidade dos outros
poetas de se fazerem ouvir em meio ao grito da voz opressora do meio.
despejo escrevinhar - fazer o o que faço agora
rescrever e poetizar - deixar o cachorro gritar a tv latir e juntar meus cactos
para sentir melhor
preciso me libertar e criar
me fazer através de exercícios
constantes
sinto saudades suas
da sua significância e do se contorno
cada pausa cada fonema
escrevo pois és a minha crise
meu consolo meu solo para noutro momento compartilhar.
Sonoro prum sonho no outro emendar.
Escrevo para encontrar a saída do labirinto
ou para me perder mais e enfrentar o minotauro
para deixar a frase irônica e definitva
a que vai na lápide séria de pedra
que de maneira alguma representa o peito
aberto e a cara estranha que se desenhará debaixo da terra.
Escrevo pois a menina lépida e voraz do pastoreio
dira se presta ou não o conhecimento pouco de letras
e muito pouco de mim mesmo.
Escrevo cavucar - rebuscar as sensações
já que não sinto no presente e tenho dúvidas
se é proveito o feito no passado nas minhas expressões de agora.
escrevo desabafar - é reconhecer a extrema capacidade dos outros
poetas de se fazerem ouvir em meio ao grito da voz opressora do meio.
despejo escrevinhar - fazer o o que faço agora
rescrever e poetizar - deixar o cachorro gritar a tv latir e juntar meus cactos
para sentir melhor
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
percepção e cotidiano 2.
lá estava eu em frente a espelho
queria nada
simplesmente nada
mas me virei e vi partes
partido
particionado
particípio
tudo naquele rosto era passado
quando fui ver o presente já foi
as pessoas já se foram
as coisas já se formam
e nem se dão conta
só se tem uma conta que não se nota.
queria nada
simplesmente nada
mas me virei e vi partes
partido
particionado
particípio
tudo naquele rosto era passado
quando fui ver o presente já foi
as pessoas já se foram
as coisas já se formam
e nem se dão conta
só se tem uma conta que não se nota.
Cotidiano e percepção.
sem tempo para palavras
passo a ser
ser passar ao largo nos dias de hoje
dum tempo
notar o que está ao lado
o que está do outro
detrás e pra frente
as paisagens são vistas não mais em retratos profundos
são engolidas polidamente como na mesa do almoço de uma hora
se vira e desvira do tempo
não se faz mas questão de desvendar
agora só se venda a arte de repetição
desfigurada arte
arte se foi embora como naquele retrato profundo do almoço
a arte se esvai embora não seja perene
arte se vai embora quando não vemos o que é mais sapore da vida.
Eu me entendo ?
sem tempo para palavras
passo a ser
ser passar ao largo nos dias de hoje
dum tempo
notar o que está ao lado
o que está do outro
detrás e pra frente
as paisagens são vistas não mais em retratos profundos
são engolidas polidamente como na mesa do almoço de uma hora
se vira e desvira do tempo
não se faz mas questão de desvendar
agora só se venda a arte de repetição
desfigurada arte
arte se foi embora como naquele retrato profundo do almoço
a arte se esvai embora não seja perene
arte se vai embora quando não vemos o que é mais sapore da vida.
Eu me entendo ?
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Eu sou um coral dentro de um arquipélogo 1
Ao fazer 33 anos notei algumas mudanças. E eu estranho. Variações de humor tremendas tal qual ondas gigantes em meio ao temporal num mar arredio e destemperado. Outras com a calmaria de levar um marinheiro experiente a loucura, quase sem sair do lugar, com movimente tão ínfimos que um ponto de pressão não suporta a leveza de se pensar em ser. Por vezes ondas divertidas de praia como quem surfa ou pega jacaré com as crianças.
Nunca tinha percebido o meu mundo assim. Nunca tinha entendido a força da maré de amar e compreender algo tão insólito como a vida. Nunca tinha entendido a beleza de expressar e ter outrem a me entender sem ser por meio de meu Vesúvio pessoal e incandecente de agonias e alegrias.
Reparar as conchas, peixes, ostras, baleias, tubarões, golfinhos, golfos, baías, areias, praias, mangues, ovas, tartarugas, seixos, algas, caravelas, corpos e corais.
Eu era um desses. Imóvel agregando e gerando algo marinho, eu, coisa, crescente.
Eu me alimentava e me alimentava outros.Eu crescendo e crescendo outros.Eu abrigo e difculdade.
Mas mais volúvel e voluptuoso, mais areia e calcificação. Imóvel mas em constante mudança.
Tenho lá meus aliados e fixo-os em meus estreitos recônditos. Era um que se multiplicava em vários e sou vários ao mesmo tempo em forma de vida, em conceitos, em desamches em velhices em juventude e maturidade em confirmadades.
Uma vez em cresço em algo metálico que está ali perto. Me infiltro e arrebento estruturas, permeio e crio fissuras, transformo aquilo que não conhecia em algo meu. Sou adquirido e adquiro e ao mesmo tempo não faço parte mas sou conjunto. Separo, amparo, desmonto e recrio.
Não há nada de diferente nisso, só a minha percepção. Minha noção de espaço e conquista. Entendimento meio que tardio e luzidio no fim do crepúsculo.
Refletem em mim sons meio que gemidos e gerados a longos caminhos e correntes de distância, da mesma maneira que algo criado abandonado se valendo para ser ouvido mesmo sem esperança.
Seus sons desalinhados, desafinados e agudos fundem-se com o reflexo da luz em meus sentidos. Vivo também a partir disso. Eu como outros. Eu como outros e também vivo disso.
Tudo me estranha perece, parece derradeiro e imortal. As vistas de entendidos ou não é verdadeiro ou imoral é engendrado como um quebra-cabeça e irracional.
Não se compreende.
E eu quero, busco uma compreensão sobre isso. Mas só consigo entender parcamente o que sinto. E isso me confunde.
Nunca tinha percebido o meu mundo assim. Nunca tinha entendido a força da maré de amar e compreender algo tão insólito como a vida. Nunca tinha entendido a beleza de expressar e ter outrem a me entender sem ser por meio de meu Vesúvio pessoal e incandecente de agonias e alegrias.
Reparar as conchas, peixes, ostras, baleias, tubarões, golfinhos, golfos, baías, areias, praias, mangues, ovas, tartarugas, seixos, algas, caravelas, corpos e corais.
Eu era um desses. Imóvel agregando e gerando algo marinho, eu, coisa, crescente.
Eu me alimentava e me alimentava outros.Eu crescendo e crescendo outros.Eu abrigo e difculdade.
Mas mais volúvel e voluptuoso, mais areia e calcificação. Imóvel mas em constante mudança.
Tenho lá meus aliados e fixo-os em meus estreitos recônditos. Era um que se multiplicava em vários e sou vários ao mesmo tempo em forma de vida, em conceitos, em desamches em velhices em juventude e maturidade em confirmadades.
Uma vez em cresço em algo metálico que está ali perto. Me infiltro e arrebento estruturas, permeio e crio fissuras, transformo aquilo que não conhecia em algo meu. Sou adquirido e adquiro e ao mesmo tempo não faço parte mas sou conjunto. Separo, amparo, desmonto e recrio.
Não há nada de diferente nisso, só a minha percepção. Minha noção de espaço e conquista. Entendimento meio que tardio e luzidio no fim do crepúsculo.
Refletem em mim sons meio que gemidos e gerados a longos caminhos e correntes de distância, da mesma maneira que algo criado abandonado se valendo para ser ouvido mesmo sem esperança.
Seus sons desalinhados, desafinados e agudos fundem-se com o reflexo da luz em meus sentidos. Vivo também a partir disso. Eu como outros. Eu como outros e também vivo disso.
Tudo me estranha perece, parece derradeiro e imortal. As vistas de entendidos ou não é verdadeiro ou imoral é engendrado como um quebra-cabeça e irracional.
Não se compreende.
E eu quero, busco uma compreensão sobre isso. Mas só consigo entender parcamente o que sinto. E isso me confunde.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Escrevo pela simples razão
de que é assim que entendo o mundo
meu fluxo de pensamento é escrito
é o diálogo comigo e com o meu mundo
escrevo pelo simples e-motivo de ser
de criar um espaço metafísico pra mim
de sentir que posso ser uma criação diferente
diferente no sentido de ser todo dia
de ser eu em busca todo dia
escrevo e de maneira sem princípios também
e quero escrever sem ser serafim
nem uma luz ser for
quero sim traço palavras sim me perco e acho sim
já que quando eu menos espero
me vejo e vejo você e satisfaz o desejo
desde o arcabouço até o coração.
Escrevo e quero o simples em amoras amores e horas
em revistas em riscas de giz em massa em pasta
em lacres em garrafas em vestal beleza
em lances sujos e sabores agridoces
Um rosto que não é meu
um posto que é meu o meu frente ao espelho
a barba por fazer
os pelos a crescer
e na esperança de alguma idéia a acrescentar.
de que é assim que entendo o mundo
meu fluxo de pensamento é escrito
é o diálogo comigo e com o meu mundo
escrevo pelo simples e-motivo de ser
de criar um espaço metafísico pra mim
de sentir que posso ser uma criação diferente
diferente no sentido de ser todo dia
de ser eu em busca todo dia
escrevo e de maneira sem princípios também
e quero escrever sem ser serafim
nem uma luz ser for
quero sim traço palavras sim me perco e acho sim
já que quando eu menos espero
me vejo e vejo você e satisfaz o desejo
desde o arcabouço até o coração.
Escrevo e quero o simples em amoras amores e horas
em revistas em riscas de giz em massa em pasta
em lacres em garrafas em vestal beleza
em lances sujos e sabores agridoces
Um rosto que não é meu
um posto que é meu o meu frente ao espelho
a barba por fazer
os pelos a crescer
e na esperança de alguma idéia a acrescentar.
primeiro
um espaço para coisas
um espaço para mim
um vale infinito
de coisas que acontecem
dentro de mim
quero vagar por aí dentro e fora
e por vezes fazer algo arqueológico
e redescobrir minhas memórias.
Tiago Carneiro
18/07/2011
um espaço para mim
um vale infinito
de coisas que acontecem
dentro de mim
quero vagar por aí dentro e fora
e por vezes fazer algo arqueológico
e redescobrir minhas memórias.
Tiago Carneiro
18/07/2011
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